Segundo o dicionário Aurélio, uma das definições de emprego é: “ato de empregar, aplicar, usarâ€, mas onde podemos empregar, aplicar, usar nossos conhecimentos adquiridos em escolas, universidades, cursos, treinamentos especializados, se o número de empregadores é cada vez menor.
O desemprego, tema batido “n†vezes por jornais, revistas, TVs, ganha a cada dia proporções globais inimagináveis. A crise atual na Argentina, o número percentual recorde no Japão de desempregados, que atravessa uma recessão de quase uma década, e os desempregados do nosso Brasil, são exemplos do que a famigerada globalização pode fazer no mundo todo.
A informação hoje em dia ganhou um dinamismo com a internet, que está nos privando de ter privacidade, devido à gratuidade que as informações percorrem o mundo todo em poucos segundos. E qual a conseqüência disso: problemas, crise, desemprego.
Os ataques terroristas de 11 de setembro geraram uma grave crise financeira mundial, principalmente no setor de turismo, com a queda nas vendas de pacotes internacionais em mais da metade, principalmente para os EUA e Europa.
Operadoras de viagens faliram, companhias aéreas fecharam, executivos do alto escalão de uma multinacional se suicidam, e quem paga o pato é a população, que não tem como lutar contra a globalização e a política neoliberal dos nossos governantes, e perdem seus empregos, engordando as estatísticas de desemprego que a imprensa divulga mensalmente.
O desemprego, além de ser um problema social, tornou-se um problema cultural, porque os empresários têm que adaptar suas empresas à nova cultura global, extinguindo profissões, criando novas, dificultando o acesso para as pessoas necessitadas e interessadas em uma vaga profissional, que esbarram nas inúmeras exigências que as empresas fazem, em diversos setores trabalhistas.
(*) Thiago Costa Figueiredo Brandão - RG: 29.744.136-x