O promotor Fernando Masseli Helene, autor da ação civil pública contra a contratação do poço Roosevelt sem licitação, opina que o acesso ao documento da CPFL sobre a data de ligação de energia põe um fim na justificativa de emergência defendida pela autarquia.
Masseli recorda que a informação só foi obtida por interferência do órgão junto à companhia. “O ofício com o pedido do documento foi feito pelo Ministério Público junto à CPFL. Este documento, combinado com ofício do próprio DAE, revela que o órgão demorou muito tempo para providenciar energia para o poço que foi executado com alegada emergênciaâ€, disse o promotor à rádio Auri Verde, ontem.
Para a Promotoria, as datas mencionadas para o caso encerram a discussão sobre emergência. “Além da necessidade de perfuração do poço ter sido fato conhecido do DAE, e até mesmo do prefeito, a demora no pedido de instalação de energia reforça que a emergência não era o que se defendeu pelo DAE. A sociedade tem o direito de saber o que aconteceu nesse processoâ€, finaliza.