07 de dezembro de 2025
Economia & Negócios

Trabalhos paralisados em obra são liberados

Patrícia Zamboni
| Tempo de leitura: 2 min

Os trabalhos em altura no canteiro de obras de uma loja que será instalada em Bauru - no local do antigo Hotel Central - voltaram a ser executados, ontem. A informação é do técnico em segurança do trabalho e diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Bauru, Aloísio Costa.

Conforme matéria veiculada na edição de ontem do Jornal da Cidade, numa ação conjunta entre a subdelegacia do Ministério do Trabalho (MT), Ministério Público do Trabalho (MPT) da 15ª Região e sindicato, os serviços que estavam sendo executados em andaimes de oito metros de altura foram embargados, porque os funcionários da empreiteira responsável pela obra não estavam utilizando equipamento de segurança obrigatório.

O engenheiro do MT, José Eduardo Rubo, considerou que a situação apresentava risco grave e iminente de queda dos trabalhadores e, por esse motivo, os serviços em altura foram imediatamente suspensos - após fiscalização realizada na manhã de anteontem - até que as irregularidades fossem sanadas.

“Hoje (ontem), conforme acordado com o empreiteiro, eu estive no local fazendo uma nova vistoria e constatei que as irregularidades haviam sido sanadas. Todos os trabalhadores que iam executar serviços nos andaimes estavam com os cintos de segurança. Por isso, a retomada dessas atividades foi liberada”, afirma Aloísio Costa.

Ontem, a reportagem conseguiu entrar em contato com João Carlos Angélico, responsável pelas obras que estão sendo realizadas por uma empreiteira sediada em Lençóis Paulista.

De acordo com ele, os equipamentos de segurança sempre estiveram no local, mas alguns trabalhadores displicentes fariam resistência a utilizá-los. ”Os cintos de segurança sempre estiveram aqui. O grande problema é a negligência por parte de funcionários que se recusam a usar. Eu já fiz várias advertências, mas nem sempre eles obedecem. Tenho que fazer esse trabalho de monitorá-los o tempo todo. O trabalhador precisa se conscientizar que essa exigência é para o seu próprio bem, mas muitos desafiam as regras de segurança”, relata Angélico.