A multidão foi convidada para escolher entre Jesus, o divino benfeitor, e Barrabás, o bandido. A maioria da multidão composta de fariseus manifestou-se, pedindo a liberdade para Barrabás e a prisão de Jesus. Este foi condenado a morte e o bandido foi colocado aos gritos pelos fariseus em liberdade. No estado atual continua presente os fariseus seguidores de Barrabás. O homem moderno continua escolhendo ladrões, desonestos, corruptos, mentirosos, ditadores, traidores, elegendo-os na esteira da falsa intelectualidade. Apesar do avanço tecnológico principalmente nos meios de comunicação, se repete a mesma ação de ontem com igual intensidade nos dias de hoje elegendo os seguidores de Barrabás. Jesus dentro dos conhecimentos agia com profunda consciência, e Barrabás e seus seguidores esbaldam conhecimentos, mas esbarram em termos de consciência.
Os intelectuais que são, na maioria, os responsáveis pela política nacional, não observam ou não querem ver a paisagem triste dos bolsões de misérias provocadas pela gritante desequilíbrio econômico deste país, do agressivo abandono social, que fazem das cidades, o palco para o crime, no qual a criatura vale o que conduz, perdendo os seus bens materiais e até a vida em circunstâncias trágicas nas mãos de bandidos. Os fariseus e os ateus estão de mãos dadas e as mentes necrosadas endeusa os falsos intelectuais, cujos muitos são fabricados, pela mídia poderosa, os quais são tão frágeis do que seus admiradores, pois não passam de heróis da frustração. O homem sem consciência, mumifica-se.
A história através do tempo mostra homens como Giordano Bruno, queimado por ensinar leis da natureza. Galileu morreu cego, depois de ser acusado por divulgar as maravilhas celestes. O percursor das reformas Jan Hus, foi queimado na fogueira. Pestalozzi, a princípio era considerado mau aluno. Tomaz Edison suportou insultos dos intelectuais da época. Pasteur, em certa ocasião na cadeira de Química foi considerado medíocre. A camponesa Joana Darc garantiu a soberania da França. Foram vidas que transformaram o mundo através de seus exemplos e eles não foram considerados intelectuais.
São Jeronimo, encarregado de proteger os intelectuais, deve estar arrependido ou desiludido da missão que recebeu, principalmente com muitos intelectuais que vivem neste Brasil. Barrabás, Judas Escariote, Caifáz, Herodes, Joaquim Silvério dos Reis etc., continuam se projetando e com muitos fãs em nossa terra. Mentes sem consciência são verdadeiro indigentes, pois a maioria, devido à arrogância, não sabe qual é a diferença de pinico e uma tigela. E que Lula venha aí. (Francisco Macegoza - RG. 4.860.818)