18 de dezembro de 2025
Nacional

Traficante Robinho Pinga, um dos maiores do Rio, tem morte cerebral

Folhapress
| Tempo de leitura: 1 min

Rio de Janeiro - O traficante Robson André da Silva, o Robinho Pinga, 33 anos, teve morte cerebral diagnosticada na véspera do Natal. Ele está internado, em coma profundo, no Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro do Rio. Apontado pela Polícia Civil como um dos maiores traficantes de armas e de drogas do Estado, Robinho Pinga tem um tumor no cérebro. Ele esteve na Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná, de segurança máxima, até o final de novembro, quando foi transferido para o presídio de Bangu 1, para tratamento médico.

A transferência foi pedida pelo Ministério Público Federal e pelo diretor da Penitenciária Federal de Catanduvas que alegaram falta de recursos na rede pública do oeste do Paraná para tratamento do preso. Os exames feitos por neurologistas, no Rio, indicaram um tumor no sistema nervoso central, e necessidade de cirurgia, mas o estado dele agravou-se, antes que pudesse ser operado.

Segundo a polícia, Robinho Pinga tinha, ao ser preso, em 2005, um sistema empresarial de fachada para lavar o dinheiro do tráfico de drogas de 16 favelas na capital fluminense sob seu controle e em outros quatro Estados -São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo. Uma de suas bases ficava em Atibaia (SP).

Ele foi fundador do Terceiro Comando Puro (TCP), facção criminosa que se espalhou pelas favelas da zona oeste do Rio não ligadas ao Comando Vermelho.

O traficante é apontado como o segundo maior fornecedor de drogas e armas do Estado, depois de Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar. Em um dos pontos de venda de drogas que controlava, no Rio, foram encontradas até minas terrestres. Após a prisão, declarou ter se tornado evangélico.