15 de dezembro de 2025
Pesca & Lazer

Pesca oceânica na capital mundial do marlin


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Em setembro do ano passado, nosso grupo de pescadores amadores tentou uma aventura na pesca oceânica. Estivemos em Vitória, Capital do Espírito Santo, com o intuito de acompanhar o campeonato internacional de pesca do marlim azul e, se possível, tentar a sorte... Infelizmente, um ciclone estacionado na costa capixaba impediu nossa odisseia em alto mar. Restou a pescaria nos píeres da orla e nos manguezais que contornam parte da Capital.

A título de curiosidade, Vitória recebeu a denominação de “capital mundial do marlim” em função da marca alcançada pelo saudoso Paulo Amorim, em 1992, recordista mundial de pesca oceânica de marlim azul, ao retirar das águas um espécime com 636 quilos e 4,62 metros de comprimento, a cerca de 28 milhas de distância de Guarapari.

A pesca durou cerca de 2 horas e, em função das dimensões do peixe, foi preciso rebocá-lo por 4 horas e a sua retirada da água necessitou da força física de 28 homens.

O processo de reconhecimento do título por entidade internacional demandou cerca de nove meses e constou de relatório detalhado do ocorrido, provas materiais e testemunhos escritos de pescadores e curiosos. Uma réplica do peixe encontra-se no Iate Clube da Capital e mantém o bico e barbatanas originais.

A Capital do Espírito Santo é uma cidade moderna e hospitaleira, onde a culinária se destaca pela muqueca e a torta capixaba. Na foto ao lado, nosso grupo de pescadores saboreando as delícias da cozinha local no restaurante Pirão, detentor de seguidos títulos de gastronomia.

Saudações aos amigos pescadores.

Francisco de Assis Moura Junior é pescador e contador de histórias.