20 de dezembro de 2025
Esportes

Tênis

Consultoria: Celso Sacomandi
| Tempo de leitura: 6 min

PRIMEIRO DO RANKING

O jauense Henrique Cunha é o primeiro brasileiro na história a liderar o ranking do circuito americano universitário, divisão I. Com histórico de 117 vitórias em 143 jogos disputados, o paulista obtém um dos maiores percentuais de vitória do circuito, em todos os tempos. Henrique está iniciando o quarto e último ano do curso de administração de empresas  na  “Duke University”, no estado da Carolina do Norte. Dos 10 aos 14 anos, Henrique treinou em Bauru.


COPA DAVIS-1

Nos dias 1º, 2 e 3 de fevereiro de 2013, o  Brasil vai enfrentar os Estados Unidos, fora de casa,  em confronto de primeira rodada do Grupo Mundial da Copa Davis. Será o quinto confronto entre Brasil e Estados Unidos na Copa Davis. A única vitória brasileira aconteceu no ano de 1966, em Porto Alegre, com Thomaz Koch e Edson Mandarino, defendendo o Brasil. O confronto de 2013 será nos Estados Unidos porque o último entre os dois países aconteceu no Brasil, em Ribeirão Preto, no mês de fevereiro de 1997, com vitória americana por 4 x1. O Brasil contava, na época, com o novato e pouco conhecido Gustavo Kuerten (Guga), que perdeu seus dois jogos de simples. Naquele mesmo ano, no mês de junho, Guga surpreendeu o mundo do tênis ao vencer Roland Garros, quando era, ainda, o 66º do mundo.


COPA DAVIS-2

Os demais confrontos do Grupo Mundial da Copa Davis são: Canadá x Espanha; Itália x Croácia; Bélgica x Sérvia; França x Israel; Argentina x Alemanha; Cazaquistão x Áustria e Suíça x Republica Tcheca. Os países mencionados primeiro, jogam em casa.


SURPREENDEU

O tenista de Santa Bárbara D’Oeste, Leonardo Kirche, 28 anos, até então 229º do mundo, surpreendeu no Challenger, disputado na última semana, em Campinas, com uma premiação de US$ 50 mil. Depois de vencer, na segunda rodada, o brasileiro Rogerio Silva, que acabava de ajudar o Brasil a vencer a Rússia pela Copa Davis, na terceira rodada ganhou do gaúcho André Ghen, na semifinal superou o rio-pretense Thiago Alves e, na final, perdeu para o argentino Guido Pella, 141º do mundo. Foi o melhor resultado do brasileiro na carreira. Kirche chegou a ser contatado para defender Bauru nos Jogos Abertos do Interior, que acontecem em novembro, em nossa cidade. Mas, em razão de, nesse mesmo ano, já ter disputado os Jogos Abertos de Santa Catarina, está impedido de jogar em certame semelhante no estado de São Paulo.


EXIBIÇÕES NO BRASIL

Hoje, pelo site www.djokovicnorio.com.br , começa a venda dos ingressos para o jogo exibição entre o sérvio Novak Djokovic e o brasileiro Gustavo Kuerten (Guga), que acontecerá no dia 25 de novembro, no Maracanãzinho, Rio de Janeiro. Os preços vão de R$ 100, para arquibancadas, a R$ 250, para as cadeiras Premium.  Preços mais acessíveis que os praticados para os jogos do suíço Roger Federer, que também fará jogos exibição no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, entre os dias 6 a 8 de dezembro. Não se pode comparar o carisma de Federer com o do sérvio; além disso, o suíço é o melhor tenista de todos os tempos e Guga já está fora do circuito há alguns anos; mas, mesmo assim os valores estão altos para os padrões brasileiros. Os ingressos de menor valor, R$ 350, mais taxas, se esgotaram em minutos, sendo que os mais caros, entre R$ 500 e R$ 990,00, também já não existem mais, pelo menos no site contratado para as vendas oficiais www.ticketforfun/gillette.  Pelo “mercado negro”,  alguns  sites estão anunciando a venda de ingressos. Os valores são ainda mais exorbitantes: por enquanto, vão de R$ 666,67 a R$ 2.220,00.   


NO ATP FINALS

Enquanto isso, aqueles que forem assistir não apenas Federer, mas também aos outros sete melhores do mundo na temporada, que jogarão o ATP Finals, entre os dias 5 a 12 de novembro, próximos, em Londres, vão pagar bem menos. Os valores vão de 66 libras (R$ 216) para as primeiras rodadas, até 220 libras (R$ 721,00), para a partida final. Detalhe: esses preços são de locais bem próximos da quadra. 


DICA

Muitas vezes, quando estamos perdendo uma partida, nos apressamos para iniciar logo o próximo ponto e não usamos o tempo permitido, de 20 segundos, entre um ponto e outro. Um grande erro, pois é preciso parar e pensar. Por isso, vá até o fundo da quadra, respire e segure a raquete de maneira leve e relaxada, pensando nas jogadas que estão te fazendo perder e o que pode ser mudado. Dentro da regra, segure o ritmo do adversário; isso significa que, se ele tem pressa para começar o ponto, não quer dizer que você também deva ter e tenha que seguir o ritmo dele. Outro grande erro, e também muito comum, é o de iniciar a execução do segundo saque instantaneamente à constatação do erro do primeiro; na maioria das vezes, esse segundo saque será errado também, com as mesmas falhas do primeiro. Por isso, entre um saque e outro, pare por um instante e pense nos erros do saque anterior, procurando corrigi-los, e aí sim, execute o golpe.


REGRA

Caso o boné, bola que está na mão, ou bolso, ou algo que o jogador esteja usando ou vestindo caia no chão durante a disputa do ponto, se for a primeira vez a acontecer na partida, o ponto deve ser repetido; mas na segunda, ou demais vezes, o jogador que tenha dado ensejo à falha, perde o ponto. Na semifinal do US Open (Nova York), em 2012, envolvendo o tcheco Tomas Berdich e o britânico Andy Murray, ocorrida no início do corrente mês, em determinado ponto o boné de Murray foi “arrancado” de sua cabeça pelo vento; Murray, imediatamente, passou a jogar sem boné, certamente, por receio que caísse novamente e o fizesse perder o ponto.

 

CURIOSIDADE

Antigamente, era muito comum ouvir alguém dizer que assistir a um jogo de tênis entre mulheres não era uma boa opção em razão de que elas não proporcionavam velocidade à bola, o que tornava o jogo monótono e lento. Nos tempos atuais, no entanto, isso mudou; e a prova é que, muitas delas, sacam a uma velocidade superior a 200 km/h. A recordista em velocidade no saque é a americana Venus Willians, com a marca de 207,6 km/h, seguida por sua irmã Serena com 206 km/h; em terceiro lugar, a alemã Júlia Gorges, 203 km/h; em quarto, a holandesa Brenda Schultz, 202 km/h, e em quinto lugar, a também alemã, Sabine Lisick, com 201,2 km/h. Entre os homens, o australiano Samuel Groth detém o recorde de saque mais rápido da história, com 263 km/h; em segundo, o croata Ivo Karlovic, 251 km/h; o americano Andy Roddick tem a terceira, quarta e quinta colocações de saques mais velozes, com 249,4 km/h,  241,4 km/h e 239,7 km/h.  A  ATP diz não reconhecer recordes de velocidade por causa da variação em seus detectores.