13 de dezembro de 2025
Articulistas

Riscos e competitividade

Sidney Aguiar
| Tempo de leitura: 2 min

Os riscos, também conhecidos como as probabilidades de algo dar certo ou errado, estão fortemente presentes nas atividades humanas e empresariais, sendo impossível viver ou realizar algo sem ter que observá-los; em muitos casos o medo de enfrentá-los acaba inibindo o agente ativador do potencial humano e do desenvolvimento das corporações.

Mudanças de cenários tornam-se necessárias quando o objetivo é o crescimento, neste caso, é normal a percepção de temores, incertezas, imprevistos e mais uma série de situações que podem comprometer o alcance das metas. Um dos maiores desafios das organizações empresariais modernas é transformar temeridades em oportunidades; é justamente isso a função do gerenciamento de riscos, presente na gestão de projetos que, aliando-se às técnicas administrativas modernas, podem prevenir, atenuar e corrigir possíveis infortúnios decorrentes dessas modificações.

No campo corporativo, esses riscos representam um limitador entre a expansão e a retração, entre a modernidade e o tradicionalismo nos negócios e entre ter rentabilidade e ter perdas; fatores estes que são influenciados diretamente pelo modelo de gestão e visão dos administradores. Organizações que gerenciam inadequadamente seus riscos, geralmente têm grande dificuldade de se manter competindo com grandes conglomerados; ao ponto de que as empresas que gerenciam adequadamente seus riscos transformam temeridades em ocasião de crescimento.

De modo bem claro, para entendermos toda essa dinâmica sobre o gerenciamento de riscos no ambiente corporativo basta tão somente analisarmos o grau de evolução das empresas no tempo, mais precisamente nos últimos dez anos, que é um tempo hábil para traçarmos uma curva evolutiva. Se a empresa cresceu e expandiu mercado, é sinal de que sabe administrar riscos; se ela estagnou ou retroagiu, é sinal de que ela tem dificuldades em administrar riscos.

Os riscos empresariais sempre existirão, mas podem ser criados mecanismos inteligentes para identificar, prevenir e corrigir esses que, são as principais causas de muitas organizações empresariais sólidas se desmancharem depois de décadas de construção e outras avançar em pouco tempo de atuação.

O autor, Sidney Aguiar, é especialista em Sustentabilidade Corporativa e Gestão de Projetos www.sidaguiar.blogspot.com