A Polícia Civil de Iacanga (50 quilômetros de Bauru) identificou o autor de homicídio registrado em janeiro deste ano, em um posto de combustível que fica no quilômetro 400 da rodovia Cezário José de Castilho (SP-321). Ele teve a prisão temporária decretada, mas está foragido. O delegado também pediu a prisão de um amigo dele, que o ajudou a fugir.
O crime ocorreu no dia 28 de janeiro. Conforme divulgado pelo JC, Anderson Miranda Ramos, 31 anos, morador de Bauru, estava no posto, dormindo em seu veículo, quando, por volta das 22h30, foi surpreendido por homem com capacete, armado com pistola, que efetuou três disparos à queima-roupa em sua direção.
O fato foi presenciado por duas jovens, de 18 e 26 anos, que estavam do lado de fora do carro. Atingido na barriga, pescoço e rosto, Anderson não resistiu e morreu na hora. O autor dos disparos fugiu em uma motocicleta conduzida por outro homem. No local, foram apreendidas três cápsulas de pistola calibre 765.
Após investigações, a Polícia Civil descobriu que o homicídio teve motivação passional e foi cometido pelo ex-namorado da jovem de 18 anos, Raul de Campos Roma, de 23 anos. Segundo a polícia, na data dos fatos, ela estaria se relacionando com a vítima. O condutor da moto foi identificado como C.R.B.M., de 20 anos.
Ameaças
De acordo com o delegado César Ricardo do Nascimento, responsável pelo expediente de Iacanga, testemunhas relataram que Raul não aceitava o fim do relacionamento e ameaçava constantemente Anderson de morte. O Setor de Investigações da delegacia apurou que, após o crime, ele mudou-se para o Paraná.
Nesta sexta-feira (15), C.R.B.M. foi ouvido e confessou que levou o amigo de moto até o posto no dia em que a vítima foi morta. Ele disse que ouviu os disparos e que sabia das intenções de Raul de matar o atual namorado de sua ex. Na sequência, eles teriam ido até a chácara de um amigo, onde ficaram escondidos.
A pedido do delegado, Raul teve a prisão temporária decretada por 30 dias e é considerado foragido. Nascimento também representou pela prisão temporária de C.R.B.M. mas a Justiça ainda não se manifestou sobre o pedido.