Meus heróis morreram todos de overdose meus inimigos estão no poder, ideologia eu quero uma pra viver. Essa é uma parte de um dos sucessos do cantor Cazuza, que morreu nos tempos da "AIDS braba" acho que pela falta dos recursos dos coquetéis que agora dependendo do caso não tornam a terrível doença tão mortal.
Nessa semana foi engrossar o time de grandes cantores no céu, "O Negro Gato" Luiz Melodia" mais um grande grande interprete como de uma grande leva de artistas, que" cismaram" de ir embora, justo agora, sem contar Michael Jackon , Janis Joplin, Jimi Hendrix, e a nossa Elis Regina que tão bem contou bem Belchior que acabou indo também.
Mais um engano nosso, ao termos a impressão que só os "bons" morrem cedo, acho que todos tem sua história e teremos nossa finitude, por mais que nos cuidemos levando uma vida regrada e vivamos atentos ao que faz bem e o que faz mal, pois quando menos esperarmos toparemos com a placa indicando, fim da linha.
É lógico que não devemos deixar de nos cuidarmos, muito mais pela qualidade de vida que teremos, mas até isso é questionável, para muitos os vícios é uma forma de se viver em plenitude, quem é que poderia discutir essa questão.
Como as figuras públicas, também deixaremos nossas obras de alguma forma, umas resistiram mais ao tempo, ao deixarem como legado um livro, um instrumento musical feito a mão, uma bela canção, um filme de ficção, outros ainda filhos, netos e bisnetos alguns apenas um longo beijo, que deixou saudades, eterno amor. Melhor assim que as más obras como por exemplo ganancia e impérios construídos em cima da miséria alheia, se esquecendo que a placa indicando o fim da linha, pode estar na próxima curva do caminho porém a posologia a ser ministrada em nossas vidas, depende muitas vezes, de nós mesmos.
"Cada cara representa, uma mentira. Nascimento, vida e morte quem diria." (Luiz Melodia)