17 de dezembro de 2025
Sacadas

Sacadas: previsões


| Tempo de leitura: 6 min

Já que o que acontecerá por aqui parece que todo mundo já sabe, vamos para outra pauta, um pouco mais ampla: semanalmente, uma seleção de três ou mais vídeos que de tão compartilhados 'bombam' no Youtube, via redes sociais e chegam às nossa mãos. Na semana que passou, recebemos um onde o apresentador fala do fim de várias profissões em função dos avanços tecnológicos.

Semanais

Antes, recebemos o viral sobre os robôs animados não só por movimentos, mas por inteligência artificial e também não faltam os maravilhados com a "Internet das coisas", que provocam reações em muitos que quase se matam ou ficam roxos de tantas cotoveladas para ocupar um lugar antecipado nas filas de acesso aos disputados lançamentos tecnológicos como, por exemplo, um celular novo.

Comportamento

São "gadgets", grandes feitos da modernidade, que certamente encantam gente que, por vezes, evolui espiritualmente muito menos do que a tecnologia que tanto os deixa maravilhados. Aliás, cada produto novo, de celular a geladeira, de carro a aparelhos de tevê, requer do usuário, se quiser apenas conhecer tudo o que a bem desenhada engenhoca pode fazer pelo adquirente, vai levar de um dia a uma semana apenas para ler seus manuais.

Haja tempo

E se quiser mais, como por exemplo aprender a usar todos os acessórios, utilidades e futilidades, vai ter que fazer um curso desses de graduação tecnológica, que demoram de 2 a 4 anos. Mas, nesse período, pelo menos uns dez ou vinte produtos similares muito mais competentes e avançados já estarão no mercado. Que angústia.

Desejo?

A coisa está tão assim, na velocidade, no efeito manada (como na música de Zé Geraldo, que, como o livro de Huxley, também se chama Admirável Mundo Novo), que o povo marcado luta para atender aos desejos, até conseguir. Pagam por isso e, daí, ao conquistarem o objeto do desejo, já não sabem mais por que desejavam aquilo. E assim voltamos para o ciclo de um novo desejo, conquista e frustração, novo desejo, conquista e...

Fácil

Máquinas que lavam e passam, carros que andam sem motoristas, robôs que cozinham, varrem, aspiram cuidam do jardim e que nunca se cansam, fazem tudo por nós. Assim como robôs que fazem petições, diagnósticos e cirurgias médicas, projetam plantas de fábricas a luxuosas mansões, estão cada vez mais próximos de liberar o homem do trabalho. E aí o que fica claro não é que apenas não haverá mais trabalho. Afinal, haverá função econômica produtiva para qualquer um de nós?

IBM

Elementar, meu caro Watson, com a já disponível inteligência artificial da IBM, não precisaremos em breve de conhecimento nem de muitos raciocínios, pois os danados dos robozinhos pensarão por nós, reunindo, analisando e concluindo em apenas alguns instantes, oferecendo, ao final, a solução lógica para todas as questões, usando todo o conhecimento acumulado sobre o tema ao longo da história da humanidade. Pensar no quê? Pensar pra quê?

Paraíso

Viveremos num verdadeiro Éden, um paraíso sem problemas, com o tempo todo dedicado apenas aos devaneios, à literatura, à atividade física, à filosofia, à história e, quem sabe, aos prazeres do sexo, será? Isso talvez não seja tecnológico, na verdade, algo reprovável e primitivo como em "Admirável mundo novo", agora nos referindo ao livro de Huxley, um dos melhores romances do século passado, publicado em 1929, que nos anos 90 virou filme.

Blasé

Não liga, não, é que com esse sol de primavera ainda no inverno, com árvores florindo e reflorindo, com a chegada de mais um final de ano, prometendo mais um ano novo, ficamos assim meio "blasé", meio que "deprê", pensando na vida. Que coisa mais démodé, não acha?

Privacidade

Fique tranquilo, isso é apenas e nada mais do que imaginação criativa, assim como a teoria do "Grande Irmão". Claro que nem o Estado nem as megacorporações não sabem nada sobre nossos hábitos e costumes, com certeza.

O melhor

Acreditemos no futuro e nos robôs que, com vontade própria e livre-arbítrio, serão humanos melhores do que a média, como no filme "O homem bicentenário", estrelado por Robin Willian (foto no alto), que, para nossa alegria, se transforma num humano sentimental de grande caráter e bondade. Os futuros robôs serão assim, vão querer virar humanos e serão todos gente boa e não vão querer ser imortais, só pra ir pro céu, não é? Ainda bem...

Cine & Magia

Em apenas poucos dias de funcionamento, a bela loja da Cine & Magia Brinquedos não apenas chama a atenção do público pela bonita e ampla fachada em vidro blindex como pelas réplicas em 3D colocados estrategicamente, encantando não somente o público infantil, mas também aos adultos de todas as idades, que viajam no tempo em suas memórias lúdicas.

Botucatu e Bauru

O espaço é a terceira loja a ter na sociedade a participação da empresária Marisol LIobet Bonet (foto), natural da vizinha Botucatu, onde estão as duas primeiras lojas da Cine & Magia, que está no ramo desde 2006. À época, além dos brinquedos, eles também atuavam com uma locadora de vídeo em anexo.

Sem crise

Com a evolução desse mercado, que segundo soubemos é um dos que menos sofre com a crise, com vendas de janeiro a dezembro e picos no Dia das Crianças e Natal, a Cine & Magia Brinquedos chegou com uma proposta competitiva.

Lugar

Escolheu estrategicamente sua localização, na Rua Anvar Dabus, quase esquina com a Araújo Leite, e promete se diferenciar não só nos preços, variedade e lançamentos, mas também com atendimento em que sua equipe de experientes profissionais do segmento ajuda e orienta os clientes, quando necessário, na escolha do presente ideal para cada criança.

Até

A todos que nos acompanham, o nosso agradecimento e votos de uma ótima semana, e até a próxima segunda, se Deus quiser.

Tartarracha

E, para relembrar, confira na foto do grupo estampada acima o reencontro de parte dos amigos que na década de 70 compunham o pessoal do Tartarracha (mistura de tartaruga com racha), que nada mais era do que uma grande turma de jovens bauruenses apaixonados por carro e velocidade.

Gordini

Como o dinheiro era curto e os carros muito caros, as máquinas incrementadas da turma eram os simpáticos Gordini, que tinham boa velocidade final, mas não tinham força para arrancadas nem para retomadas.

Mas a diversão era tanta, que foram ao prefeito Alcides Franciscato, também apaixonado por carros, e conseguiram que o mesmo construísse e legalizasse um “autódromo de terra”, perto do Country Clube de Bauru, que lotava nos finais de semana. Era poeira, emoção e confraternização.

Saudade

O assunto é tão legal que há uma pauta em andamento na redação. Mas hoje ficamos por aqui, com a foto de um recente encontro no Lelo´s (como nos velhos tempos), onde estiveram os “Tartarracheiros”: Luiz Liporaci, Eduardo Rais, Marcos Barros, Zezito Bezerra, Cesar Figueiredo, Palito Misquiati, Ulisses Miranda, Coelho, Almir Tayar, Beto Fabrini, Claudio Viallogo e Henrique Godoy.