22 de novembro de 2024
Daniela Hueb

Outubro Rosa: 9 fatos sobre câncer de mama


| Tempo de leitura: 3 min

O mês de outubro é dedicado à conscientização sobre o câncer de mama, que, apesar de atingir sobretudo as mulheres, também atinge homens e acaba sendo uma necessidade de debate de todas as pessoas. Afinal, quando alguém tem câncer, toda a família é impactada. Por isso, exames preventivos e bons hábitos precisam ser muito compartilhados e conhecidos por todos. Na coluna deste domingo, essa é a minha missão: alertar você com informações relevantes sobre o câncer de mama. Já a sua missão é passar esse conteúdo adiante. Quanto mais gente souber, mais gente se cuida! Vamos lá?

 1 . O excesso de peso aumenta o risco de câncer de mama

O ganho de peso e a obesidade estão relacionados a um maior risco de desenvolver câncer de mama após a menopausa, por isso, controlar o peso é uma forma de prevenção muito importante. A dica é ter atenção com a alimentação e praticar exercícios físicos com regularidade.

2. Quando descoberto precocemente, é mais simples de tratar

Ir ao ginecologista e realizar os exames preventivos é a melhor forma de detectar o câncer precocemente e ter um processo de cura eficiente. Ao ser diagnosticado em estágio inicial, a chance de cura é de 95%. Lembrando que a mamografia é indicada a partir dos 50 anos para pessoas que não estão em grupos de risco. Converse com seu médico.

3. No estágio inicial, a doença não apresenta sintomas

Assim, a importância de estar em dia com médico e exames é tão grande. Quando o câncer de mama dá sinais, é porque ele já está em estágio avançado e aí o tratamento se torna mais urgente. Entre os sinais, estão inversão do mamilo, inchaço e dor nas mamas, retrações de pele e do mamilo que deixam a mama com aspecto de casca de laranja, secreção aquosa ou sanguinolenta pelo mamilo, vermelhidão da pele da mama, pequenos nódulos palpáveis nas axilas e/ou pescoço.

4. Álcool e tabagismo trazem mais riscos

O hábito de fumar, tanto ativo quanto passivo — quando se convive com fumantes —, aumenta o risco de desenvolver câncer de mama, especialmente em mulheres antes da menopausa. Esse risco é maior quanto mais cedo se inicia o contato com o cigarro, quanto mais tempo se passa fumando e quanto maior for a carga tabágica. O mesmo se dá para o consumo de álcool — aumentam as chances para quem consome mais álcool, independentemente de qual bebida.  O risco do câncer de mama muda conforme a gente envelhece Um dos principais fatores de risco para o câncer de mama é a idade — e isso vai mudando com o passar do tempo. A principal faixa etária de risco é entre os 45-50 anos e, a partir daí, passa a crescer mais devagar. Quando se chega aos 75-80 anos, o risco estaciona e fica menor.

6. É possível recorrer ao SUS para fazer mamografia

Caso não tenha plano de saúde ou condições de fazer exames particulares, é possível recorrer ao SUS para isso. Você pode procurar uma unidade mais próxima.

7. Cada vez menos pessoas morrem por conta da doença

A mortalidade do câncer de mama vem reduzindo ano a ano e muito se deve ao aumento nos exames de rastreamento, como a mamografia, e também por conta dos avanços nos tratamentos. Vale lembrar que o tratamento é mais eficiente quanto mais precoce for o diagnóstico.

8. O autoexame segue sendo importante

Mas não pode ser o único. O motivo? Fácil: quando sentimos nódulos no seio é porque ele já não está em estágio tão inicial assim. O ideal é detectar antes disso, portanto, o autoexame não deve ser a única maneira de se prevenir.

9. Quem tem casos na família precisa de mais cuidado

Em pacientes de alto risco familiar, a rotina do exame de mamografia precisa ser iniciada mais cedo. É natural que o médico peça a mamografia quando a paciente tem 10 anos a menos do que a mãe tinha quando foram diagnosticadas com o câncer.

Então, me ajuda nessa mobilização? Compartilhe as informações e incentive as pessoas perto de você a se cuidarem e fazerem exames preventivos!