FolhaPress
10/12/2019 - Tempo de leitura: 1 min
Representante da África do Sul, Zozibini Tunzi, 25, foi eleita Miss Universo 2019 e, assim, leva para seu país a terceira coroa do concurso. Ela quebrou, na noite de domingo, um jejum de apenas dois anos para sua terra natal. Antes, ocuparam o posto sulafricanas Demi-Leigh Nel-Peters (2017) e Margaret Gardiner (1978). A última negra coroada foi a angolana Leila Lopes, em 2011.
Impactou pelo discurso coerente e pela elegância
"Eu cresci em um mundo onde mulheres como eu, com a minha pele e meu cabelo, nunca foram consideradas bonitas. Já chegou a hora de parar com isso. Eu quero que crianças olhem pra mim e vejam os seus rostos refletidos no meu", respondeu Tunzi ao final, quando questionada sobre qual seria sua principal atuação caso vencesse.
O show da final aconteceu em Atlanta (EUA) e contou com um total de 90 misses. Tunzi recebeu a coroa das mãos da filipina Catriona Gray, 25, Miss Universo 2018.
Brasileira não fez valer o favoritismo entre fãs
Favorita disparada entre fãs e especialistas de concursos, a mineira Júlia Horta (na foto acima ao lado de Zozibini) foi eliminada da competição após entrar no grupo de 20 semifinalistas. "Como Miss Brasil e como mulher eu preciso lutar pelos direitos humanos. Quero que minha voz seja ouvida contra a agressão. Graças às famílias do passado, hoje eu tenho vários direitos e quero continuar a lutar por essa geração e pelas próximas", disse Júlia, que tem 25 anos. No Brasil, a transmissão ficou por conta da Band TV (com atraso) apresentado por Renata Fan, Miss Brasil 1999.