Sei bem que todos conhecem o que significa a palavra elegia, mas quero iniciar relembrando. Elegia, na literatura, é um poema lírico de tom geralmente terno e triste. Como não sou poetisa (minha praia é outra!), coloquei esse título porque vou falar do querido Roger, que partiu há poucos dias. Nascido em Grandes Rios, no Paraná, era um ser lindo, animado, brincalhão, que acolhia as pessoas fazendo muita festa e mostrando sua alegria, com seu olhar sempre carinhoso!
Adorava sair de casa e passear! O tempo foi passando e, para nossa tristeza, ele nos deixou após 20 anos de convivência maravilhosa! Às vezes é mais fácil dizer que você está bem do que tentar explicar as razões pelas quais você não está bem. Tem coisas que só o coração entende. ...
Tudo na vida tem seu tempo: tempo de crescer, brotar, florescer! Temos que aceitar o ciclo da vida, respeitar o fluxo do tempo. Sim, o Roger era um cachorro, meio sem raça definida. Com uma pitada de teckel .
Foi um anjo que viveu conosco aqui na terra, fiel, leal, amoroso, não fazia outra coisa que não fosse nos amar. Como viveu 20 anos (o que corresponde a 100 anos para os seres humanos), pudemos acompanhar o seu envelhecimento, mas ele nunca perdeu nenhuma das qualidades que o fizeram tão querido. Ele não era somente um cachorro. Era um amigo de verdade.
Animal de estimação da minha filha Maria Júlia. Ele tinha status de gente na nossa família! Todos éramos apaixonados por ele! Um amigo de verdade, uma calmaria no meio do mar agitado da nossa vida, nos dando tranquilidade e paz.
Você que está lendo essas linhas até agora pode estar pensando que, com tantos problemas que enfrentamos hoje, lá vem a Sonia falar de um cachorro. Pois é, só quis desabafar com você minha tristeza, meu luto pela morte do meu amigo Roger!
Ele foi cremado e suas cinzas serão espalhadas num jardim.
Adeus, Roger! Sempre o amarei!