26 de dezembro de 2025
Geral

Mais da metade do efetivo da PM em Avaí pertence à mesma família

Cinthia Milanez
| Tempo de leitura: 2 min

Cabo Bruno Eduardo Piccini, cabo Milton Piccini Júnior, 2.º sargento Victor Hugo Piccini, cabo reformado Milton Piccini, 1.º sargento Silvano Galbiati Piccini, aluno sargento Gabriel Piccini Santos e cabo Diogo Piccini Vieira. Sete homens da mesma família optaram por seguir carreira junto à Polícia Militar (PM). E mais: cinco deles ainda trabalham no mesmo lugar, o Grupamento PM de Avaí. O grupo, inclusive, representa mais da metade do efetivo do local, que está subordinado ao 4.º Batalhão de Polícia Militar do Interior (4.º BPM-I), com sede em Bauru.

Comandante do Grupamento PM de Avaí, o 1.º sargento Silvano Galbiati Piccini conta que o seu tio, o cabo reformado Milton Piccini, de 69 anos, foi o primeiro a optar pela carreira militar. O homem passou a atuar na corporação em 1979 e se aposentou em 2001, permitindo que trabalhasse com o filho, o cabo Milton Piccini Júnior, de 43.

O cabo Júnior, por sua vez, se juntou à PM em 1999. Três anos depois, o 1.º sargento Piccini, de 41, tomou a mesma decisão.

Irmão do cabo Júnior, o cabo Bruno Eduardo Piccini, de 39, entrou em 2003. Em 2005, o cabo Diogo Piccini Vieira, de 32, sobrinho do cabo reformado Milton Piccini, passou a atuar junto à corporação. Mais para a frente, em 2011, o 2.º sargento Victor Hugo Piccini, de 35, filho do cabo reformado, também optou pela carreira. Por fim, o aluno sargento Gabriel Piccini Santos, de 23, sobrinho de Milton, se juntou à PM em 2015.

NO MESMO LUGAR

Com exceção do cabo reformado e do 2.º sargento Victor Hugo Piccini, que atua junto ao 13.º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), em Bauru, todos os outros trabalham no Grupamento PM de Avaí. "Nós sempre fomos muito unidos e nos espelhamos nos ideais do meu tio Milton, que não quer outra coisa a não ser ajudar o próximo", diz o 1.º sargento Piccini.

O comandante também revela que a intimidade, no caso da sua família, até ajuda no trabalho. "Nós nos entendemos muito bem e sabemos separar o lado profissional do pessoal", acrescenta o oficial.

Milton conta, ainda, que o aluno sargento Gabriel Piccini não deve ser o último a se juntar à corporação. "Eu tenho dois filhos gêmeos no 3.º ano do Ensino Médio e eles estão estudando para o Barro Branco. Além disso, um priminho nosso, o pequeno Arthur Nogueira, de 5, adora a polícia. Tanto que a sua mãe precisou mandar fazer uma farda que ele não tira do corpo", finaliza o 1.º sargento.