21 de dezembro de 2025
Nacional

Em SP, quadrilha com fuzis explode bancos e leva terror a moradores de Mococa

FolhaPress
| Tempo de leitura: 2 min

Uma quadrilha fortemente armada invadiu Mococa, na madrugada desta quarta-feira (7), e usou explosivos para atacar três agências bancárias. Os criminosos fizeram disparos a esmo para assustar os moradores. O principal alvo do bando foi a agência da Caixa Econômica Federal, que teria recebido aporte extra de dinheiro para pagar o auxílio emergencial. Segundo a Polícia Militar (PM), os bandidos atacaram também as agências dos bancos Mercantil e Santander.

Os tiros de fuzil e as explosões assustaram os moradores da cidade. Os bandidos alvejaram uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e os estilhaços dos vidros feriram um guarda municipal que estava no local. Após os ataques, os criminosos fugiram sem entrar em confronto com as forças policiais, deixando cápsulas de projéteis espalhadas pela cidade.

De acordo com o prefeito Eduardo Barison (PSD), a quadrilha usava carros de luxo e tinha armamento pesado. Durante o ataque, o prefeito usou as redes sociais para pedir aos moradores que não saíssem de casa e se protegessem contra balas perdidas. Até a manhã desta quarta-feira, não havia informações sobre o montante de dinheiro levado pelos criminosos.

Segundo o prefeito, a quadrilha fugiu por meio de uma estrada vicinal que dá acesso ao sul de Minas Gerais. Os criminosos estariam usando carros importados e circulam em comboio. "A cidade inteira ouviu o tiroteio", ele disse. Nas redes sociais há vários relatos sobre a ação da quadrilha na cidade.

OUTROS ASSALTOS A BANCOS

Ações semelhantes ocorreram nos últimos meses em Criciúma (SC), Cametá (PA) e em cidades do interior de São Paulo, como Araraquara, Botucatu e Ourinhos. Em Criciúma, a ação de pelo menos 30 criminosos, dez automóveis e armamento de calibre exclusivo das Forças Armadas, em novembro de 2020, foi considerado o maior roubo do tipo na história do estado.

Os criminosos atacaram o 9º Batalhão da Polícia Militar com tiros nas janelas, bloqueio na saída com um caminhão em chamas e explosão acionada por celular. "Uma ação sem precedentes", disse o tenente-coronel Cristian Dimitri Andrade, comandante do batalhão. A ação durou cerca de duas horas.

Em Cametá, homens fortemente armados cercaram o quartel da Polícia Militar, fizeram reféns, atacaram uma agência bancária da cidade com explosivos, atiraram para cima e provocaram pânico entre os moradores. Um refém morreu vítima dos criminosos.