25 de dezembro de 2025
Nacional

Maior miliciano do Rio de Janeiro morre em operação para prendê-lo

FolhaPress
| Tempo de leitura: 1 min

Rio - O miliciano mais procurado do Rio, Wellington da Silva Braga, o Ecko, foi morto neste sábado (12) numa operação policial que tinha como objetivo capturá-lo após mais de quatro anos de fuga. De acordo com a Polícia Civil, Ecko foi preso após uma troca de tiros. Segundo a corporação, o miliciano foi baleado, socorrido de helicóptero, mas morreu no hospital.

A operação para prendê-lo ganhou o nome de Dia dos Namorados. A investigação aproveitou a data comemorativa para monitorar parentes de Ecko que ele visitaria neste sábado. Ele estava na lista dos bandidos mais procurados do Brasil, elaborada pelo Ministério da Justiça. Havia contra ele dez mandados de prisão por homicídio, extorsão, associação criminosa, entre outros crimes. O primeiro foi expedido em dezembro de 2016.

Ecko era símbolo de um novo perfil de milicianos do Estado do Rio. Abandonou o discurso de combate às drogas e investiu na exploração do tráfico e outras atividades criminosas. Investigações da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas apontavam que o grupo de Ecko mantinha aliança com traficantes da facção Terceiro Comando Puro. Os milicianos deixam os traficantes atuarem na favela, mas exigem parte do lucro

Ecko assumiu a chefia da Liga da Justiça após a morte de seu irmão, o Carlinhos Três Pontes. A Liga é considerada a milícia mais poderosa e a que mais conseguiu ampliar o seu território, assumindo menores.