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19 de maio de 2024

Geral

Prestação de serviços tem, sozinha, 64,3 mil empregos formais em Bauru

Cidade é polo nacional da recuperação crédito, atividade que emprega mais de 13 mil trabalhadores

Marcele Tonelli

01/08/2021 - Tempo de leitura: 1 min

Com estoque de 64,3 mil empregos ativos, o setor da prestação de serviços é o que mais emprega formalmente em Bauru. Embora a pandemia tenha resultado em demissões, especialmente em 2020, os dados mais recentes do Caged apontam que um saldo positivo de 712 empregos na área de serviços, em maio de 2021, após registro 2.665 admissões e 1.953 desligamentos.

Nos últimos anos, Bauru se tornou polo nacional da recuperação de crédito, atividade que, hoje, emprega mais de 13 mil trabalhadores.

Uma das maiores empresas do setor na cidade, a Paschoalotto nasceu dentro de um pequeno escritório de advocacia. Com 23 anos de história, nove prédios e 12 mil clientes internos, a corporação continua crescendo e inaugurará, em breve, um novo espaço na cidade. "A empresa já foi muito assediada para ir embora, mas os fundadores têm imenso carinho por Bauru e a cidade conta com boa mão de obra e tem capacidade para absorver a demanda gerada pelo mercado", comenta Guilherme Busch, COO da Paschoalotto.

EXPANSÃO

Também forte no setor, a Concilig, fundada em 1997, atua com cobranças, call center de vendas e atendimentos. Hoje, com abrangência em quase todo o território  nacional, a empresa foca expandir ainda mais as atividades, inaugurando seu sexto prédio com capacidade para mais de mil funcionários.

"Amo essa cidade, jamais pensaria em tirar o negócio daqui, somente em expandir. Temos em Bauru um grande centro de empresas call center", destaca Rodrigo Madaliti. Além dos cinco prédios, a empresa pretende inaugurar um novo imóvel com espaço para mais mil. O acumulado de empregos formais do setor de serviços passa ainda pelas áreas da Saúde e Educação.

PERSPECTIVAS

Segundo a Acib, o grande mote da geração de empregos na área de serviços, hoje, está voltado para inovação, já que a maioria das empresas têm investido em teleatendimento e softwares de inteligência artificial.