O medo de ganhar alguns quilinhos costuma se manifestar entre aqueles que visitam sorveterias frequentemente. O temor aumenta quando esses locais oferecem acompanhamentos para a delícia gelada: fica difícil resistir a caldas de morango, chocolate ao leite, cereja, nozes etc. Porém, para os apaixonados pela guloseima, uma boa notícia: o sorvete pode contribuir para uma nutrição balanceada.
É o que revela o nutricionista responsável pelo Setor de Alimentação do Sesc Bauru, Ronaldo Kiyoshi Tsutsui. De acordo com ele, a base do sorvete corresponde à mistura de água ou leite, açúcar, gorduras, frutas naturais, suco ou aroma de frutas, emulsificante, espessante e aditivos.
Ainda segundo o profissional, devido a diferentes técnicas de fabricação, dá para acrescentar ingredientes para obter sabores e texturas variadas, podendo elevar o valor nutricional do sorvete em proteína, cálcio, fósforo, vitaminas A, B1, B2, B6, C, D e K, além de outros minerais.
O alimento, porém, deve ser consumido com moderação, independente do sabor, pois apresenta uma quantidade elevada de gorduras e açúcares, aumentando a ingestão calórica. "Nós precisamos nos atentar aos complementos ofertados nas sorveterias, como as caldas, os confeitos e outros doces industrializados", acrescenta.
CASEIRO X INDUSTRIALIZADO
Tsutsui informa que o sorvete caseiro possui um valor nutricional ainda maior em comparação com o industrializado. Isso porque não há corantes, aromatizantes e emulsificantes. Existe, ainda, a possibilidade de optar por ingredientes naturais, como as frutas.
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