Sr. Adalgizo, confesso que fiquei impressionado com seu notável e profundo conhecimento político/social expresso na carta datada de 24/04, p.p. ("Água quando bate no traseiro").
Mais ainda. Surpreenderam-me os comentários isentos de fanatismo, seu raciocínio matemático apurado, sua desenvoltura ímpar no malabarismo estatístico e, sobretudo, o sublime exercício mental de futurologia.
Portanto, admito: é inconcebível que sua genialidade seja desperdiçada. Prometo que, caso sua previsão se confirme e Bolsonaro seja reeleito com 70% dos votos, farei questão de encaminhar uma carta, solicitando seu aproveitamento no Ministério da Economia.
Afinal, em um governo em que o presidente não governa e que o ministro da Economia não tem um único projeto econômico para o país, sua contribuição para a inutilidade geral seria bem-vinda.
Como dizia o "filósofo" Tiririca: "Pior que tá não fica".