Após vestuário, o grupo de alimentação e bebidas teve a segunda maior alta de preços no acumulado do ano até junho: 8,42%.
Frutas, legumes e hortaliças subiram no Brasil com o impacto do clima adverso na largada deste ano. A seca no Sul e as chuvas fortes em regiões como o Sudeste e o Nordeste abalaram plantações, com impacto sobre a oferta e os preços finais.
Ainda houve pressão nos custos do transporte das mercadorias, já que os combustíveis ficaram mais caros.
O grupo de transportes, aliás, teve a terceira maior inflação no acumulado do ano até junho: 7,38%. Trata-se do segmento com o principal peso na composição do IPCA.
Dentro de transportes, as maiores altas dos subitens foram de óleo diesel (33,39%) e gás veicular (23,90%). Seguro de veículo veio na sequência (23,61%). A gasolina, que tem o principal peso individual no IPCA, subiu 8,06%.
Os combustíveis mais caros são apontados como principais responsáveis pela inflação de transportes.