A carência de vitamina D já foi ligada em diversos estudos a riscos para fraqueza óssea e quadros de demência. No entanto, o impacto pode ser bem mais amplo, e se estender ainda a um cenário de vulnerabilidade para diabetes, doenças cardiovasculares, autoimunes e até a algumas formas de câncer.
Um novo estudo, conduzido por pesquisadores da Universidade do Sul da Austrália, descobriu que a falta do composto está diretamente relacionada a um estado contínuo de inflamação. E, por sua vez, quadros inflamatórios crônicos têm potencial de causar diversos problemas de saúde.
Os cientistas australianos têm conduzido uma série de trabalhos que analisam os impactos de níveis de vitamina D inferiores ao recomendado com uma tecnologia inédita de análise genética. A importância do composto é porque, embora chamada de vitamina, a substância é um hormônio que atua na regulação do cálcio e do fosfato no corpo.
EXCESSO FAZ MAL
A principal fonte da vitamina é a exposição solar. Por isso, a melhor forma de evitar sua deficiência é se expor ao sol regularmente. A deficiência pode estar presente em pessoas que vivem em instituições residenciais que podem ter exposição limitada ao sol.
Quando a luz solar atinge sua pele, ela converte o colesterol em vitamina D, que ajuda a construir ossos fortes e desempenha um papel benéfico no sistema imunológico. Mas atenção: não é preciso - nem recomendado - ficar o dia todo deitado no sol para obter esses benefícios. Cerca de 15 minutos por dia são suficientes