21 de dezembro de 2025
Saúde

Riscos


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Segundo dados do Datasus, entre 2000 e 2020 houve aumento no número de gestações de mulheres a partir dos 35 anos quando comparadas às que têm menos de 24 anos, que manifesta queda quase constante. O número de mães após os 40 anos cresceu mais de 60%. Apesar da opção pela maternidade tardia ser uma tendência, uma vez que preconiza a estabilidade econômica e profissional, a escolha carrega sua parcela de riscos, sendo o principal deles a incidência de doenças crônicas, como a hipertensão e diabetes.

Além disso, o feto pode desenvolver uma série de enfermidades genéticas. "Uma vez que a mulher tem todos os óvulos prontos, os melhores vão ovulando, e os que vão ficando são de pior qualidade, com mais possibilidade de alteração genética", detalha ginecologista Daniela Diniz.

O Ministério da Saúde estabelece que uma gravidez já pode ser considerada como de risco quando a mãe tem mais de 35 anos. Contudo, o desenvolvimento de problemas depende das condições da gestante. Se ela for saudável e não tiver enfermidades pré-existentes, as chances de sucesso são maiores. "Não sendo obesa ou tendo alguma doença associada, o que cabe é seguir com cuidados ainda mais próximos no pré-natal", recomenda Agnaldo Lopes.