CRISE HÍDRICA

Chuva alivia e continua na segunda, mas alerta segue em Bauru

Por Mateus Ferreira | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Bruno Freitas/JC
Segundo o IPMet, a precipitação deve continuar nesta segunda-feira (13), com volumes moderados
Segundo o IPMet, a precipitação deve continuar nesta segunda-feira (13), com volumes moderados

A segunda-feira (13) inteira será de chuva moderada, especialmente durante a manhã, quando o Centro de Meteorologia de Bauru (IPMet) registrou 11,9 milímetros de água até as 9h, segundo a meteorologista Zildene Pedrosa. Neste domingo (12), também houve registros de pancadas isoladas, mas o acumulado do mês ainda está bem abaixo da média histórica para outubro, que é de 114 milímetros. Por enquanto, nestes 13 dias, a soma na cidade é de 19,3 mm de chuva.

“Estamos quase na metade do mês e o volume é muito baixo. Espera-se que chova mais, mas ainda está longe do ideal”, acrescenta Zildene. De acordo com o boletim do IPMet, a frente fria que avança pelo Estado mantém áreas de instabilidade, com possibilidade de trovoadas e rajadas ocasionais de vento. As temperaturas devem variar entre 18 graus e 25 graus.

Próximos dias

A partir desta terça-feira (14), a frente fria começa a se afastar do Estado. Mesmo assim, o céu deve permanecer parcialmente nublado em Bauru e região, mas sem previsão de chuvas.

Rio Batalha

A expectativa é que as chuvas de domingo e segunda-feira ajudem a elevar o nível da lagoa de captação do Rio Batalha, que abastece a cidade. Na manhã desta segunda (13), o reservatório marcava 2,07 metros — abaixo do ideal de 3,27 metros para abastecer os 100 mil munícipes de dependem da água do manancial. A falta de chuva tem mantido o racionamento de água, desde 28 de agosto.

Neste domingo (12), o vereador Márcio Teixeira (PL) mostrou em vídeo que a nascente do Rio Batalha tinha secado novamente, a exemplo do que ocorreu no ano passado. Mas com as precipitações desta segunda (13), a água deve voltar no local ou em algum outro ponto próximo, como explicou em material anterior o hidrogeólogo Ricardo Hirata, professor titular da USP e coordenador do projeto "Sacre", que há três anos pesquisa o sistema hídrico de Bauru.

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