POLÍTICA

Entrelinhas

da Redação
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Dengue

Mais morna do que as anteriores, a sessão da Câmara de Bauru desta segunda-feira (14) foi marcada por críticas de vereadores ao cenário municipal da dengue, doença que já fez duas vítimas em Bauru somente neste ano.

De novo...

Ex-presidente da Casa, o vereador Júnior Rodrigues (PSD) foi taxativo ao dizer que "nunca passamos o que estamos passando agora". "Estamos enfrentando quatro sorotipos da dengue. Isso nunca aconteceu. Pelo terceiro ano seguido a dengue é epidemia", disse o parlamentar, acrescentando que este é um trabalho que não se limita à Secretaria de Saúde.

Varredura

"É preciso uma varredura na cidade. Fazer limpeza, capinação, principalmente nos locais de maior incidência da dengue. E a população também deve realizar a sua parte. Se nada for feito, poderemos chorar mortes no dia de amanhã", criticou o vereador, que defende a contratação de mais agentes comunitários de saúde.

Criticou

André Maldonado (PP) também abordou o tema. Em discurso na tribuna da Câmara, exibiu imagens de duas residências cujas piscinas estavam repleta de lodo - sem limpeza, portanto. E mais: afirmou que um munícipe chegou a denunciar a situação, mas sem retorno da administração.

Não pelo conteúdo...

Já o vereador Arnaldo Ribeiro (Avante) admitiu ter se surpreendido ao descobrir que um de seus projetos - que ampliava a transparência nos processos que tramitam na Secretaria de Planejamento (Seplan) - foi sumariamente vetado pela prefeita Suéllen Rosim (PSD), de quem é vice-líder na Câmara.

...mas pela forma

O descontentamento, disse Arnaldo, se dá não pelos termos do veto, mas pela forma com que o parlamentar recebeu a notícia. "Até na hora de falar 'não' precisamos sentar, olhar no olho e dizer 'não'. Não foi o que ocorreu hoje. Quero acreditar que foi pela correria", lamentou.

'Para inglês ver'

O vereador José Roberto Segalla (União Brasil) vê uma contradição elementar na declaração da Prefeitura de Bauru segundo a qual o desfalque de cinco ambulâncias no Sistema de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) não acarretou prejuízo aos atendimentos. "Se não houve prejuízo, como diz a administração, essas ambulâncias eram mesmo necessárias?", indagou o parlamentar ao comentar reportagem deste JC sobre o tema.

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