A quadrilha que explora desmanches ilegais no Vale do Paraíba movimentou ao menos R$ 3 milhões em peças na região, segundo a Polícia Civil, que deflagrou uma operação para investigar o setor nesta quinta-feira (26).
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Doze pessoas são investigadas e foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão em desmanches de Taubaté, São José dos Campos, Jacareí, Igaratá e Mogi das Cruzes.
Segundo o Deinter-1 (Departamento de Polícia Judiciária do Interior), a ação tem por objetivo o “combate ao crime organizado e lavagem de dinheiro”.
Foram apreendidos nove veículos de luxo de propriedade de um dos investigados, sendo seis carros e três motos. Também foram apreendidos R$ 49 mil em dinheiro. Foram identificados três veículos com adulteração e um deles como dublê.
Em um desmanche de Taubaté, o maior entre os investigados, foram necessárias três carretas para a retirada das peças apreendidas. A investigação foi feita em conjunto com o Detran.
A Polícia Civil acredita que a quadrilha possa ter movimentado mais do que R$ 3 milhões em peças, valor que foi pedido o bloqueio na Justiça.
Segundo o delegado Diego Amaral, da 1º Delegacia do Deic, foram apreendidos celulares e computadores que serão analisados para mais fases da operação.
“Não foram cumpridos mandados de prisão, só apreendidos celulares e computadores. Vamos analisar essa massa de dados apreendidos para poder contabilizar qual a real participação dos investigados”, disse o delegado em entrevista ao repórter Jesse Nascimento.
Cerca de 50 policiais participam da operação, que contou com apoio da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de São José e do Detran (Departamento Estadual de Trânsito).
Batizada de ‘Operação Colosso Real’, a ação visa desmantelar quadrilha especializada em desmanche clandestino de veículos roubados e furtados na região.