BAURU

Condenado réu que matou homem e gerou guerra entre grupos rivais

Por Lilian Grasiela | da Redação
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Tribunal do Júri condenou o acusado a 13 anos, sete meses e dez dias de reclusão, em regime inicial fechado
Tribunal do Júri condenou o acusado a 13 anos, sete meses e dez dias de reclusão, em regime inicial fechado

O Tribunal do Júri condenou a 13 anos, sete meses e dez dias de reclusão, em regime inicial fechado, nesta terça-feira (24), acusado de executar um homem com dois tiros na cabeça no Parque Primavera, em Bauru, no dia 15 de fevereiro de 2022. O assassinato teria motivado ao menos oito crimes posteriores, entre homicídios e tentativas de homicídio, envolvendo grupos rivais.

M.E.A.S. foi denunciado e pronunciado pelo crime de homicídio qualificado, mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Na ocasião, segundo os autos, no período noturno, ele atirou duas vezes na cabeça de Luiz Carlos de Oliveira Borba, na época com 26 anos, na quadra 4 da rua Nelson Tosoni Decarlis.

Momentos antes, a vítima havia participado de uma festa das imediações. Ainda de acordo com os autos, três dias antes do crime, o acusado já teria tentado assassinar Borba, mas a arma teria falhado. O fato, aliado à guerra desencadeada na região após a morte dele, resultaram em aumento da pena.

Policiais civis ouvidos durante o julgamento, entre eles o delegado Cledson Luiz do Nascimento, titular da 3.ª Delegacia de Homicídios (3.ª DH) da Deic de Bauru, disseram que, após o homicídio, foram desencadeados outros crimes por retaliação e também decorrentes de "desavenças entre grupos criminosos".

"Pelo menos oito tentativas de homicídio (ou homicídios) se deram posteriormente ao crime. As pessoas atribuíram a guerra entre grupos rivais à morte do Luiz Borba", afirmou o delegado. Cabe recurso à decisão pela condenação, mas o réu, que está preso preventivamente, não poderá recorrer em liberdade.

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