BRIGA DE CONDOMÍNIO

Trabalhador é espancado por causa de xixi de cachorro

Por | da Redação
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Reprodução/Metrópoles
Vítima teve ossos do rosto quebrados quando ia para o trabalho.
Vítima teve ossos do rosto quebrados quando ia para o trabalho.

O metalúrgico Milton Machado, de 43 anos, foi espancado com barra de ferro por alguém ainda não identificado, e teve ossos do rosto quebrados quando ia para o trabalho, por causa de xixi de cachorro. Segundo o portal Metrópoles, a tentativa de homicício, registrada na Polícia Civil, aconteceu por volta das 19h do dia 22 de agosto, na Lapa, bairro da zona oeste de São Paulo.

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Familiares de Machado acreditam que a agressão foi consequência de uma briga de condomínio, quando o metalúrgico se desentendeu com um adolescente de 13 anos, cujo pai é cabo da Polícia Militar.

Em 2 de agosto, o próprio Machado gravou a cena em que "tira satisfação" com o adolescente, pelo fato de deixar que o cachorro urine nas rodas dos carros do condomínio durante o passeio. Eles discutem, na presença da síndica do condomínio, mas não há ameaça ou violência.

Uma semana após esse encontro, o adolescente, acompanhado da mãe, registrou boletim de ocorrência de ameaça e injúria, por "temer sua integridade física".

"Aos berros”, o metalúrgico teria afirmado: “vou matar você e seu cachorro, seu filho da puta, maldito […] vou passar com o carro em cima de você, vou te arrebentar e te estragar”, consta no boletim obtido pelo Metrópoles. Este relato não está de acordo com as imagens gravadas por Machado.

Retaliação

Após o registro do B.O., na linha do tempo, um dos pneus do carro de Machado foi furado - o que o levou a pensar que se tratava de “retaliação” por ter repreendido o garoto.

O homem manteve sua rotina de ir a pé para o trabalho, e foi atacado. Como ele faz o mesmo percurso há 15 anos, a família acredita que foi fácil o criminoso ter estudado sua rotina. Câmeras de segurança flagraram o agressor seguindo o metalúrgico pouco antes de atacá-lo. Antes de fugir correndo, o criminoso teria dito que não matou, mas que voltaria para matar.

A SSP-SP (Secretaria da Segurança Pública de São Paulo) e a PM enviaram nota ao Metrópoles em que afirmam que, com a constatação do envolvimento de qualquer policial na ocorrência, “medidas pertinentes serão adotadas, inclusive junto à Corregedoria”.

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