OPINIÃO

Entrelinhas

da Redação
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JC Imagens

Plebiscito

Apesar da aprovação por unanimidade, a norma que altera a Lei Orgânica e estabelece a possibilidade de a proposta de plebiscito ocorrer a partir da assinatura de um terço dos vereadores de Bauru vai dar o que falar ainda, principalmente no que diz respeito à sua aplicação. É aguardar para ver... Leia na página 3.

Adiou

A Câmara de Bauru adiou a análise do veto da prefeita Suéllen Rosim sobre o projeto do vereador Júnior Lokadora (Podemos) que endurece punições a responsáveis por queimadas no perímetro urbano. Relatora do veto na Comissão de Justiça, a vereadora Estela Almagro (PT) emitiu parecer considerando ilegais as razões do veto. A manifestação pela ilegalidade será votada na semana que vem.

Aprovou

A Câmara Municipal aprovou ontem, em primeira discussão, um projeto que implementa o instrumento da assinatura eletrônica para rubricar contratos. A medida veio tardiamente, admitem parlamentares, mas deve tornar mais ágeis procedimentos internos na Casa.

Caso hacker

Presidente da Comissão Especial de Inquérito (CEI) que apura a contratação do hacker Patrick César da Silva Brito para invadir dispositivos de desafetos do governo Suéllen Rosim (PSD), negociação que teria sido intermediada pelo cunhado da prefeita, Walmir Henrique Vitorelli, o vereador José Roberto Segalla (União Brasil) garantiu que o colegiado vai rastrear os valores que Brito diz ter recebido para monitorar a maior parte dos vereadores de Bauru, além do vice-prefeito Orlando Costa Dias (PP).

Aplicações

O dinheiro precisa ser rastreado porque foi depositado numa conta bancária de um parente do hacker através de aplicações em títulos de Certificado de Depósito Bancário (CDB), o que oculta a origem dos recursos. Segundo Segalla, Patrick colocou o sigilo fiscal e bancário seu e de familiares à disposição da CEI. "A CEI está caminhando bem e chegando a pontos importantes", salientou o presidente da comissão.

Checagem

A coluna apurou que vereadores já questionaram a prefeita e seus familiares a respeito do caso. Juraram "de pé junto", como mencionou um aliado do governo, que poderão revirar documentos à vontade que nada vai apontar para a participação de Suéllen Rosim no caso. Resta saber o desfecho do rastreamento desses valores. Parlamentares da base, no entanto, não escondem o incômodo com a possibilidade de terem sido hackeados.

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