TRÁFEGO

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Trânsito na sexta-feira é mais complicado, diz Polícia Militar

Trânsito na sexta-feira é mais complicado, diz Polícia Militar

Compras ou happy hour mantêm motoristas mais tempo nas ruas, neste dia

Compras ou happy hour mantêm motoristas mais tempo nas ruas, neste dia

Por Tisa Moraes | 17/09/2023 | Tempo de leitura: 3 min
da Redação

Por Tisa Moraes
da Redação

17/09/2023 - Tempo de leitura: 3 min

Bruno Freitas

Avenida Duque de Caxias é uma das vias que registram maior tráfego de veículos em Bauru

Com uma frota que cresceu 25% em dez anos, totalizando 301.243 veículos em julho de 2023, Bauru registra sobrecarga de trânsito em diversos gargalos viários, que se intensifica ainda mais às sextas-feiras. É o que aponta o comando do Pelotão de Policiamento de Trânsito da Polícia Militar de Bauru.

Segundo a unidade, este é o pior dia da semana para os motoristas que trafegam na cidade, especialmente a partir das 17h até por volta de 19h30. Comandante do Pelotão, o primeiro-tenente Júlio César Pereira da Silva explica que o horário de rush começa mais cedo na sexta pelo hábito de muitas empresas liberarem seus funcionários uma hora antes do encerramento convencional do expediente.

Além disso, a movimentação de veículos acaba por se estender e aumentar porque, neste dia, muitos trabalhadores tendem a circular por mais tempo com seus veículos, seja para aproveitar um happy hour na véspera de sábado ou para fazer compras em supermercados, já planejando, por exemplo, um churrasco ou almoço especial do fim de semana.

"Uma hipótese a ser considerada é que muitas pessoas optam pelo transporte coletivo durante a semana e tiram o carro da garagem na sexta, seja por conta destes compromissos, seja para chegar mais cedo em casa ou até porque vai poder pegar o filho na creche ou escola, já que muitas encerram o expediente às 17h", analisa o tenente.

Segundo ele, entre as vias com maior fluxo de veículos de Bauru, com trechos mais frequentes de congestionamento às sextas, estão avenidas como a Duque de Caxias, Nações Unidas, e ruas do Centro da cidade. "Além disso, têm alguns pontos específicos que, historicamente, registram trânsito carregado, intensificado na sexta-feira, como a avenida Nuno de Assis, no entroncamento com a rodovia Marechal Rondon", comenta.

O comandante também cita que o aumento da frota na cidade - hoje em aproximadamente 80 veículos para cada 100 habitantes, segundo dados do Ministério dos Transportes - também contribui para um número cada vez mais frequente de engarrafamentos, especialmente nos locais onde não há mais viabilidade para o poder público promover melhorias. "Este será, cada vez mais, o principal desafio em mobilidade urbana. Por isso, é importante planejar o favorecimento de outros modais, como a bicicleta e o transporte coletivo", avalia.

Como novidade resultante da pandemia de Covid-19, o tenente Júlio César cita o incremento do número de motocicletas circulando pelas ruas da cidade, em razão do crescimento da demanda por delivery. Até julho deste ano, eram 62.532 motos e motonetas registrados no município, o equivalente a 20% da frota total.

Diferentemente de Bauru, na Capital, a pandemia colaborou para mudar o dia da semana com maiores congestionamentos, segundo levantamento recente elaborado pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Três anos depois do esvaziamento das ruas pela crise sanitária, a quinta-feira se consolidou como o pior dia para os motoristas da cidade de São Paulo, substituindo a sexta.

O motivo, segundo apontou a Folha de S.Paulo, envolve a flexibilização da vida corporativa. Desde a adaptação forçada ao trabalho remoto e ao isolamento social, empresas retomam parcialmente as atividades presenciais, dando aos funcionários alguma escolha em relação aos dias em que comparecem aos escritórios.

Com uma frota que cresceu 25% em dez anos, totalizando 301.243 veículos em julho de 2023, Bauru registra sobrecarga de trânsito em diversos gargalos viários, que se intensifica ainda mais às sextas-feiras. É o que aponta o comando do Pelotão de Policiamento de Trânsito da Polícia Militar de Bauru.

Segundo a unidade, este é o pior dia da semana para os motoristas que trafegam na cidade, especialmente a partir das 17h até por volta de 19h30. Comandante do Pelotão, o primeiro-tenente Júlio César Pereira da Silva explica que o horário de rush começa mais cedo na sexta pelo hábito de muitas empresas liberarem seus funcionários uma hora antes do encerramento convencional do expediente.

Além disso, a movimentação de veículos acaba por se estender e aumentar porque, neste dia, muitos trabalhadores tendem a circular por mais tempo com seus veículos, seja para aproveitar um happy hour na véspera de sábado ou para fazer compras em supermercados, já planejando, por exemplo, um churrasco ou almoço especial do fim de semana.

"Uma hipótese a ser considerada é que muitas pessoas optam pelo transporte coletivo durante a semana e tiram o carro da garagem na sexta, seja por conta destes compromissos, seja para chegar mais cedo em casa ou até porque vai poder pegar o filho na creche ou escola, já que muitas encerram o expediente às 17h", analisa o tenente.

Segundo ele, entre as vias com maior fluxo de veículos de Bauru, com trechos mais frequentes de congestionamento às sextas, estão avenidas como a Duque de Caxias, Nações Unidas, e ruas do Centro da cidade. "Além disso, têm alguns pontos específicos que, historicamente, registram trânsito carregado, intensificado na sexta-feira, como a avenida Nuno de Assis, no entroncamento com a rodovia Marechal Rondon", comenta.

O comandante também cita que o aumento da frota na cidade - hoje em aproximadamente 80 veículos para cada 100 habitantes, segundo dados do Ministério dos Transportes - também contribui para um número cada vez mais frequente de engarrafamentos, especialmente nos locais onde não há mais viabilidade para o poder público promover melhorias. "Este será, cada vez mais, o principal desafio em mobilidade urbana. Por isso, é importante planejar o favorecimento de outros modais, como a bicicleta e o transporte coletivo", avalia.

Como novidade resultante da pandemia de Covid-19, o tenente Júlio César cita o incremento do número de motocicletas circulando pelas ruas da cidade, em razão do crescimento da demanda por delivery. Até julho deste ano, eram 62.532 motos e motonetas registrados no município, o equivalente a 20% da frota total.

Diferentemente de Bauru, na Capital, a pandemia colaborou para mudar o dia da semana com maiores congestionamentos, segundo levantamento recente elaborado pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Três anos depois do esvaziamento das ruas pela crise sanitária, a quinta-feira se consolidou como o pior dia para os motoristas da cidade de São Paulo, substituindo a sexta.

O motivo, segundo apontou a Folha de S.Paulo, envolve a flexibilização da vida corporativa. Desde a adaptação forçada ao trabalho remoto e ao isolamento social, empresas retomam parcialmente as atividades presenciais, dando aos funcionários alguma escolha em relação aos dias em que comparecem aos escritórios.

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1 COMENTÁRIOS

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  • Almir
    17/09/2023
    Bauru historicamente já tem os piores condutores do mundo, imagina com o aumento da fròta !!!!!