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Lei para Samu e Bombeiros atuarem em central integrada está no papel há 1 ano

Lei para Samu e Bombeiros atuarem em central integrada está no papel há 1 ano

Equipes perdem tempo e recursos com o chamado 'socorro duplo', ou seja, deslocamentos simultâneos dos dois serviços

Equipes perdem tempo e recursos com o chamado 'socorro duplo', ou seja, deslocamentos simultâneos dos dois serviços

Por Bruno Freitas | 17/09/2023 | Tempo de leitura: 3 min

Por Bruno Freitas
17/09/2023 - Tempo de leitura: 3 min

Bruno Freitas

Integração evitaria que ambulância do Samu seguisse para onde o Corpo de Bombeiros também foi acionado

Nada avançou um ano após a aprovação da Lei número 7.614, de autoria da Prefeitura de Bauru, que foi sancionada com o objetivo de autorizar o município a celebrar convênio com o Estado para, assim, instalar o sistema de atendimento de emergência do Samu no mesmo prédio onde já funciona o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom). No local, também atuam os atendentes do Corpo de Bombeiros.

A medida evitaria o chamado 'socorro duplo', ou seja, deslocamentos tanto de profissionais da corporação quanto do Samu para o mesmo endereço, situação que pode prejudicar outros atendimentos simultâneos, além de demandar, inclusive, recursos públicos. Frente às necessidades, é cada vez mais comum a população buscar ajuda discando o 192 (Samu) e também 193 (Bombeiros) por conta do mesmo caso.

A ideia é 'ver quem chega primeiro', comenta Sabrina Evaristo, enfermeira socorrista do Samu de Bauru, órgão que responde tanto para o Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, quanto para a Saúde Municipal.

"Recentemente, nós do Samu e também a equipe do Corpo de Bombeiros chegamos juntos em uma ocorrência que exigia apenas uma ambulância. Em alguns casos, o solicitante esquece que ligou no 193 dos Bombeiros e depois telefona para cobrar atraso do Samu, que não foi acionado por ele", acrescenta a profissional.

Sabrina cita que já houve situações, no perímetro urbano de rodovia de Bauru, que a viatura do Samu, a do resgate do Corpo de Bombeiros e também a ambulância de concessionária se deslocaram ao endereço ao mesmo tempo, porque o munícipe pediu ajuda aos três e não informou que já havia solicitado outra equipe antes.

Até que a integração saia do papel, o também enfermeiro Jefferson Nunes dos Santos, que atua tanto no Samu quanto no Grupo de Resgate e Atenção às Urgências e Emergências (Grau), uma equipe civil que atua com o Corpo de Bombeiros, destaca que é importante a população, mesmo em situação de nervosismo, telefonar para apenas um serviço e aguardar, porque com certeza haverá o atendimento. A medida evita que outro caso grave deixe de receber atenção.

Jefferson explica que as especialidades dos bombeiros são acidentes de trânsito envolvendo vítimas presas nas ferragens e ocorrências com a rede elétrica de energia ou ferimentos com produtos químicos. Já o Samu deve ser acionado quando não há passageiro encarcerado no veículo e em casos de mal súbito, engasgos, parada cardiorrespiratória, parto de urgência ou outras situações em que o paciente esteja inconsciente. Se o acidente for em rodovia afastada do perímetro urbano, o indicado é acionar a concessionária responsável, cujos telefones são sinalizados na própria pista, reforça.

Conforme o JC noticiou, o objetivo da lei aprovada por iniciativa da gestão de Suéllen Rosim (PSD) é fazer com que os serviços se comuniquem de maneira mais estratégica para evitar as "duplas saídas" e intervenções de dois órgãos em uma mesma ocorrência.

Assim, a Central de Regulação Médica de Urgências do Samu, na avenida Luiz Edmundo Carrijo Coube, no Núcleo Geisel, mudaria para o prédio do Copom, na rua Aymorés, Vila Antártica. No novo endereço, ficaria uma ambulância de Suporte Avançado para permitir a saída do médico regulador, caso necessário. Já as demais viaturas permaneceriam na sede atual.

O custo para viabilizar a mudança, segundo o Executivo informou há um ano, seria de R$ 9.870,60.

Acionada, a prefeitura não esclareceu o motivo de nada ter avançado durante os últimos 12 meses. Por meio de nota, informou apenas que o referido convênio depende de tratativas jurídicas, que estão em andamento.

Nada avançou um ano após a aprovação da Lei número 7.614, de autoria da Prefeitura de Bauru, que foi sancionada com o objetivo de autorizar o município a celebrar convênio com o Estado para, assim, instalar o sistema de atendimento de emergência do Samu no mesmo prédio onde já funciona o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom). No local, também atuam os atendentes do Corpo de Bombeiros.

A medida evitaria o chamado 'socorro duplo', ou seja, deslocamentos tanto de profissionais da corporação quanto do Samu para o mesmo endereço, situação que pode prejudicar outros atendimentos simultâneos, além de demandar, inclusive, recursos públicos. Frente às necessidades, é cada vez mais comum a população buscar ajuda discando o 192 (Samu) e também 193 (Bombeiros) por conta do mesmo caso.

A ideia é 'ver quem chega primeiro', comenta Sabrina Evaristo, enfermeira socorrista do Samu de Bauru, órgão que responde tanto para o Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, quanto para a Saúde Municipal.

"Recentemente, nós do Samu e também a equipe do Corpo de Bombeiros chegamos juntos em uma ocorrência que exigia apenas uma ambulância. Em alguns casos, o solicitante esquece que ligou no 193 dos Bombeiros e depois telefona para cobrar atraso do Samu, que não foi acionado por ele", acrescenta a profissional.

Sabrina cita que já houve situações, no perímetro urbano de rodovia de Bauru, que a viatura do Samu, a do resgate do Corpo de Bombeiros e também a ambulância de concessionária se deslocaram ao endereço ao mesmo tempo, porque o munícipe pediu ajuda aos três e não informou que já havia solicitado outra equipe antes.

Até que a integração saia do papel, o também enfermeiro Jefferson Nunes dos Santos, que atua tanto no Samu quanto no Grupo de Resgate e Atenção às Urgências e Emergências (Grau), uma equipe civil que atua com o Corpo de Bombeiros, destaca que é importante a população, mesmo em situação de nervosismo, telefonar para apenas um serviço e aguardar, porque com certeza haverá o atendimento. A medida evita que outro caso grave deixe de receber atenção.

Jefferson explica que as especialidades dos bombeiros são acidentes de trânsito envolvendo vítimas presas nas ferragens e ocorrências com a rede elétrica de energia ou ferimentos com produtos químicos. Já o Samu deve ser acionado quando não há passageiro encarcerado no veículo e em casos de mal súbito, engasgos, parada cardiorrespiratória, parto de urgência ou outras situações em que o paciente esteja inconsciente. Se o acidente for em rodovia afastada do perímetro urbano, o indicado é acionar a concessionária responsável, cujos telefones são sinalizados na própria pista, reforça.

Conforme o JC noticiou, o objetivo da lei aprovada por iniciativa da gestão de Suéllen Rosim (PSD) é fazer com que os serviços se comuniquem de maneira mais estratégica para evitar as "duplas saídas" e intervenções de dois órgãos em uma mesma ocorrência.

Assim, a Central de Regulação Médica de Urgências do Samu, na avenida Luiz Edmundo Carrijo Coube, no Núcleo Geisel, mudaria para o prédio do Copom, na rua Aymorés, Vila Antártica. No novo endereço, ficaria uma ambulância de Suporte Avançado para permitir a saída do médico regulador, caso necessário. Já as demais viaturas permaneceriam na sede atual.

O custo para viabilizar a mudança, segundo o Executivo informou há um ano, seria de R$ 9.870,60.

Acionada, a prefeitura não esclareceu o motivo de nada ter avançado durante os últimos 12 meses. Por meio de nota, informou apenas que o referido convênio depende de tratativas jurídicas, que estão em andamento.

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1 COMENTÁRIOS

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  • Tati
    17/09/2023
    Kd aquele coiso do Markinho da Ambulância pra reger em prol disso? Ou só quer cargo comissionado e ficar na internet o dia todo com mil perfis, como ele faz? Não elejam esses caras!!!!