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Bauru: Saúde compra ares-condicionados, mas não instala por falta de compatibilidade

Bauru: Saúde compra ares-condicionados, mas não instala por falta de compatibilidade

Ao todo, 117 aparelhos adquiridos pela pasta entre novembro de 2022 e abril de 2023 seguem guardados no almoxarifado

Ao todo, 117 aparelhos adquiridos pela pasta entre novembro de 2022 e abril de 2023 seguem guardados no almoxarifado

Por Tisa Moraes | 03/09/2023 | Tempo de leitura: 2 min
da Redação

Por Tisa Moraes
da Redação

03/09/2023 - Tempo de leitura: 2 min

Larissa Bastos

Rose Lopes informa que tema foi tratado pelo Conselho de Saúde

A Secretaria Municipal de Saúde mantém guardados mais de 100 aparelhos de ar-condicionado adquiridos para equipar unidades de saúde, mas que seguem sem prazo para serem instalados. Os dispositivos foram comprados entre novembro de 2022 e abril de 2023 e estão sem uso porque a pasta não previu que seriam necessárias adequações nas redes de energia elétrica, antigas e incapazes de suportar o funcionamento dos aparelhos, em diversos prédios.

O problema foi alvo de discussão na mais recente reunião realizada pelo Conselho Municipal de Saúde, no último dia 21 de agosto. De acordo com Rose Lopes, membro do colegiado, a secretaria informou, durante o encontro, que somente agora irá contratar uma empresa especializada na instalação deste tipo de equipamento. De fato, questionada pelo Jornal da Cidade, a Saúde confirmou que está com processo de licitação em andamento para esta finalidade.

"Constam 117 aparelhos de ar-condicionado no almoxarifado, adquiridos pelo valor de R$ 235.001,58 para as unidades de atenção primária e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs)", informou a secretaria, em nota. Ainda de acordo com a pasta, equipes realizam o levantamento dos locais que demandam adequação da rede elétrica, além de fazer as instalações onde não há necessidade de substituição da fiação. Até o momento, do total, apenas dois equipamentos estão em operação.

Rose Lopes explica que o conselho tem cobrado a secretaria sobre o assunto há meses. Porém, somente na semana passada, tomou conhecimento de que seria necessária uma nova licitação para, de fato, colocar os equipamentos em funcionamento. "Hoje, são poucas as unidades que tem rede com capacidade para receber estes aparelhos, entre elas as UPAs. E, pelo que soubemos, a própria prefeitura refez a instalação elétrica na unidade básica de saúde da Vila Cardia", pontua.

Já entre os prédios que precisarão de adequações, está o Pronto-Socorro Central (PSC). O serviço, segundo Rose, funciona com aparelhos antigos e quebrados, que já poderiam ter sido substituídos pelos novos até hoje mantidos no almoxarifado. "Esta situação ocorreu porque a secretaria não fez uma vistoria prévia para identificar se a rede elétrica comportaria a troca dos equipamentos e, por isso, não incluiu, no edital da licitação, a instalação e manutenção destes dispositivos, contemplando toda a adequação necessária", descreve.

Ao conselho, a Saúde informou que fará um novo contrato para que todo este trabalho, incluindo a manutenção periódica, seja realizado por uma empresa terceirizada. "A secretaria disse que já fez reserva de verba para este fim, mas não apresentou o custo e de onde esse recurso vai ser tirado. Esperamos ter a resposta até nossa próxima reunião, que poderá ser convocada de forma extraordinária, tendo em vista a relevância do tema", completa.

A Secretaria Municipal de Saúde mantém guardados mais de 100 aparelhos de ar-condicionado adquiridos para equipar unidades de saúde, mas que seguem sem prazo para serem instalados. Os dispositivos foram comprados entre novembro de 2022 e abril de 2023 e estão sem uso porque a pasta não previu que seriam necessárias adequações nas redes de energia elétrica, antigas e incapazes de suportar o funcionamento dos aparelhos, em diversos prédios.

O problema foi alvo de discussão na mais recente reunião realizada pelo Conselho Municipal de Saúde, no último dia 21 de agosto. De acordo com Rose Lopes, membro do colegiado, a secretaria informou, durante o encontro, que somente agora irá contratar uma empresa especializada na instalação deste tipo de equipamento. De fato, questionada pelo Jornal da Cidade, a Saúde confirmou que está com processo de licitação em andamento para esta finalidade.

"Constam 117 aparelhos de ar-condicionado no almoxarifado, adquiridos pelo valor de R$ 235.001,58 para as unidades de atenção primária e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs)", informou a secretaria, em nota. Ainda de acordo com a pasta, equipes realizam o levantamento dos locais que demandam adequação da rede elétrica, além de fazer as instalações onde não há necessidade de substituição da fiação. Até o momento, do total, apenas dois equipamentos estão em operação.

Rose Lopes explica que o conselho tem cobrado a secretaria sobre o assunto há meses. Porém, somente na semana passada, tomou conhecimento de que seria necessária uma nova licitação para, de fato, colocar os equipamentos em funcionamento. "Hoje, são poucas as unidades que tem rede com capacidade para receber estes aparelhos, entre elas as UPAs. E, pelo que soubemos, a própria prefeitura refez a instalação elétrica na unidade básica de saúde da Vila Cardia", pontua.

Já entre os prédios que precisarão de adequações, está o Pronto-Socorro Central (PSC). O serviço, segundo Rose, funciona com aparelhos antigos e quebrados, que já poderiam ter sido substituídos pelos novos até hoje mantidos no almoxarifado. "Esta situação ocorreu porque a secretaria não fez uma vistoria prévia para identificar se a rede elétrica comportaria a troca dos equipamentos e, por isso, não incluiu, no edital da licitação, a instalação e manutenção destes dispositivos, contemplando toda a adequação necessária", descreve.

Ao conselho, a Saúde informou que fará um novo contrato para que todo este trabalho, incluindo a manutenção periódica, seja realizado por uma empresa terceirizada. "A secretaria disse que já fez reserva de verba para este fim, mas não apresentou o custo e de onde esse recurso vai ser tirado. Esperamos ter a resposta até nossa próxima reunião, que poderá ser convocada de forma extraordinária, tendo em vista a relevância do tema", completa.

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