MÃES

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Em duas décadas, idade média das mães sobe de 25 para 28 anos, na região

Em duas décadas, idade média das mães sobe de 25 para 28 anos, na região

No mesmo período, número de nascidos vivos caiu 22,5%; no Estado, taxa de fecundidade é de 1,5 filho por mulher

No mesmo período, número de nascidos vivos caiu 22,5%; no Estado, taxa de fecundidade é de 1,5 filho por mulher

Por Tisa Moraes | 14/05/2023 | Tempo de leitura: 2 min
Da Redação

Por Tisa Moraes
Da Redação

14/05/2023 - Tempo de leitura: 2 min

Jardiel Carvalho/Folhapress

Em pouco mais de duas décadas, a idade média das mães quando tiveram filhos aumentou de 25,1 para 28,5 anos, na região administrativa de Bauru, abrangida por 39 municípios. Segundo levantamento da Fundação Seade, a alta do volume de mulheres que decidem postergar a maternidade também é verificada no Estado como um todo, que apresentou uma oscilação de 25,9 para 29,1 anos, entre 2000 e 2022.

No mesmo período, o número de nascidos vivos sofreu declínio. Na região, a redução foi de 16.008 bebês em 2000 para 12.408 em 2022, uma queda de 22,5%. Já no Estado, houve diminuição de 26,8% nos nascimentos.

Trata-se de um fenômeno resultante, entre outros motivos, do advento da pílula anticoncepcional, do maior acesso à educação formal e do ingresso das mulheres no mercado de trabalho, que passaram a almejar realização e crescimento profissional. Com isso, as famílias, além de terem número menor de filhos, também passaram a tê-los mais tardiamente.

Assim, no Estado, a taxa de fecundidade caiu de 2,1 filhos por mulher para 1,5 filho, de 2000 para 2022. E a proporção de mães que deram à luz com idade entre 30 e 39 anos aumentou de 24,1% para 39%.

TENDÊNCIA

Segundo a demógrafa da Fundação Seade Lúcia Mayumi Yazaki, as estatísticas foram produzidas a partir dos registros de nascidos vivos enviados mensalmente pelos cartórios. "A tendência da região (de Bauru) é bem semelhante à média do Estado, com um número mais elevado de nascidos vivos no início dos anos 2000, seguida de leve queda, depois aumento em torno de 2010, voltando a cair a partir de 2015", explica.

De acordo com ela, como a taxa de fecundidade chegou a 1,5 filho por mulher, considerada baixa, a expectativa é de que a redução do número de nascimentos siga em ritmo mais lento nos próximos anos. Porém, a tendência é de que a população jovem continue diminuindo.

E, à medida que a tecnologia da área médica se aprimora, a expectativa de vida vai aumentando. "Já há estudos que apontam que, daqui a pouco, a parcela da população com menos de 15 anos irá se igualar à que tem mais de 60. E, a última projeção, elaborada pelo Seade na década de 2010, é de a população, no Brasil e no Estado, começar a encolher a partir de 2050, 2060".

Leia também: 'Senti que ele era meu filho desde a primeira chamada de vídeo'

Em pouco mais de duas décadas, a idade média das mães quando tiveram filhos aumentou de 25,1 para 28,5 anos, na região administrativa de Bauru, abrangida por 39 municípios. Segundo levantamento da Fundação Seade, a alta do volume de mulheres que decidem postergar a maternidade também é verificada no Estado como um todo, que apresentou uma oscilação de 25,9 para 29,1 anos, entre 2000 e 2022.

No mesmo período, o número de nascidos vivos sofreu declínio. Na região, a redução foi de 16.008 bebês em 2000 para 12.408 em 2022, uma queda de 22,5%. Já no Estado, houve diminuição de 26,8% nos nascimentos.

Trata-se de um fenômeno resultante, entre outros motivos, do advento da pílula anticoncepcional, do maior acesso à educação formal e do ingresso das mulheres no mercado de trabalho, que passaram a almejar realização e crescimento profissional. Com isso, as famílias, além de terem número menor de filhos, também passaram a tê-los mais tardiamente.

Assim, no Estado, a taxa de fecundidade caiu de 2,1 filhos por mulher para 1,5 filho, de 2000 para 2022. E a proporção de mães que deram à luz com idade entre 30 e 39 anos aumentou de 24,1% para 39%.

TENDÊNCIA

Segundo a demógrafa da Fundação Seade Lúcia Mayumi Yazaki, as estatísticas foram produzidas a partir dos registros de nascidos vivos enviados mensalmente pelos cartórios. "A tendência da região (de Bauru) é bem semelhante à média do Estado, com um número mais elevado de nascidos vivos no início dos anos 2000, seguida de leve queda, depois aumento em torno de 2010, voltando a cair a partir de 2015", explica.

De acordo com ela, como a taxa de fecundidade chegou a 1,5 filho por mulher, considerada baixa, a expectativa é de que a redução do número de nascimentos siga em ritmo mais lento nos próximos anos. Porém, a tendência é de que a população jovem continue diminuindo.

E, à medida que a tecnologia da área médica se aprimora, a expectativa de vida vai aumentando. "Já há estudos que apontam que, daqui a pouco, a parcela da população com menos de 15 anos irá se igualar à que tem mais de 60. E, a última projeção, elaborada pelo Seade na década de 2010, é de a população, no Brasil e no Estado, começar a encolher a partir de 2050, 2060".

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