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CAPINAÇÃO
CAPINAÇÃO
Após decisão judicial, tem início capinação na avenida José Aiello
Após decisão judicial, tem início capinação na avenida José Aiello
Equipes trabalharam com roçadeiras e tratores para retirar mato alto de margens
Equipes trabalharam com roçadeiras e tratores para retirar mato alto de margens
Divulgação

Após a Justiça de Bauru determinar prazo de 15 dias para que a prefeitura faça a limpeza do mato alto às margens da avenida José Vicente Aiello, na Zona Sul da cidade, a Secretaria de Administrações Regionais (Sear) iniciou, nesta segunda-feira (6) o trabalho de capinação dos trechos, onde há dificuldade para o trânsito de pedestres e para a visibilidade dos motoristas. A decisão da juíza Ana Lúcia Graça Lima Aiello, da 1.ª Vara da Fazenda Pública de Bauru, foi publicada na última sexta-feira, mas a prefeitura garantiu que o serviço já estava anteriormente em seu cronograma.
Segundo o titular da pasta, Jorge Luís de Souza, as equipes trabalharam em três frentes neste primeiro dia: duas com uso de roçadeiras manuais, sendo uma partindo da rotatória da avenida Comendador José da Silva Martha e outra, das proximidades do Cemitério Parque Jardim do Ypê. Além disso, dois tratores agrícolas dotados de roçadeiras de arrasto também ajudaram na limpeza.
A expectativa é de que a desobstrução total dos trechos que ficam entre as faixas de rolamento da avenida e as propriedades privadas termine em, no máximo, 15 dias. "É importante frisar que não existe calçada no local, mas sim canaletas de escoamento de água. Mas, mesmo sendo estreitas, com a capinação, as pessoas conseguem transitar", destaca.
O secretário pontua que 20 trabalhadores foram destacados para executar o serviço, que precisa ser feito nos cinco quilômetros de extensão da avenida, da Comendador Martha até a rodovia Engenheiro João Baptista Cabral Rennó, na altura do Residencial Lago Sul. Devido ao fato de a faixa estreita a receber a capinação ser estreita, a operação teve e continuará tendo apoio de agentes do Grupo de Operações de Trânsito (GOT), para a realização dos bloqueios necessários.
"A partir de agora, a Sear irá colocar a avenida dentro do cronograma de capinação periódica da pasta. Mas, nas próximas vezes, iremos privilegiar o período seco do ano, em que o mato demora mais tempo para crescer novamente", finaliza Souza.
HISTÓRICO
Conforme o JC divulgou, a decisão judicial, em caráter liminar, resulta de uma ação civil pública ajuizada pela Associação de Defesa da Cidadania de Bauru (Adeciba), para quem a prefeitura foi sucessivamente omissa na manutenção de uma avenida sem "condições de tráfego minimamente seguro".
Em entrevista concedida ao JC na última sexta-feira, o advogado Ivan Goffi, que representa a entidade, destacou que a simples concessão da liminar, na prática, já satisfaz o pedido da associação no mérito da ação. "Uma vez feita a desobstrução da via, a sentença só vai ratificar o que foi determinado anteriormente", observa.
A ação foi protocolada pela instituição em 12 de fevereiro, duas semanas após uma reportagem do JC mostrar as más condições da José Vicente Aiello. Em janeiro deste ano, quando ainda era titular da secretaria de Obras, Leandro Joaquim afirmou que a ideia era duplicar a avenida por meio de contrapartida de uma construtora que ergueu cerca de 900 apartamentos naquela região. O projeto, no entanto, travou por conta da necessidade de desapropriações.
Após a Justiça de Bauru determinar prazo de 15 dias para que a prefeitura faça a limpeza do mato alto às margens da avenida José Vicente Aiello, na Zona Sul da cidade, a Secretaria de Administrações Regionais (Sear) iniciou, nesta segunda-feira (6) o trabalho de capinação dos trechos, onde há dificuldade para o trânsito de pedestres e para a visibilidade dos motoristas. A decisão da juíza Ana Lúcia Graça Lima Aiello, da 1.ª Vara da Fazenda Pública de Bauru, foi publicada na última sexta-feira, mas a prefeitura garantiu que o serviço já estava anteriormente em seu cronograma.
Segundo o titular da pasta, Jorge Luís de Souza, as equipes trabalharam em três frentes neste primeiro dia: duas com uso de roçadeiras manuais, sendo uma partindo da rotatória da avenida Comendador José da Silva Martha e outra, das proximidades do Cemitério Parque Jardim do Ypê. Além disso, dois tratores agrícolas dotados de roçadeiras de arrasto também ajudaram na limpeza.
A expectativa é de que a desobstrução total dos trechos que ficam entre as faixas de rolamento da avenida e as propriedades privadas termine em, no máximo, 15 dias. "É importante frisar que não existe calçada no local, mas sim canaletas de escoamento de água. Mas, mesmo sendo estreitas, com a capinação, as pessoas conseguem transitar", destaca.
O secretário pontua que 20 trabalhadores foram destacados para executar o serviço, que precisa ser feito nos cinco quilômetros de extensão da avenida, da Comendador Martha até a rodovia Engenheiro João Baptista Cabral Rennó, na altura do Residencial Lago Sul. Devido ao fato de a faixa estreita a receber a capinação ser estreita, a operação teve e continuará tendo apoio de agentes do Grupo de Operações de Trânsito (GOT), para a realização dos bloqueios necessários.
"A partir de agora, a Sear irá colocar a avenida dentro do cronograma de capinação periódica da pasta. Mas, nas próximas vezes, iremos privilegiar o período seco do ano, em que o mato demora mais tempo para crescer novamente", finaliza Souza.
HISTÓRICO
Conforme o JC divulgou, a decisão judicial, em caráter liminar, resulta de uma ação civil pública ajuizada pela Associação de Defesa da Cidadania de Bauru (Adeciba), para quem a prefeitura foi sucessivamente omissa na manutenção de uma avenida sem "condições de tráfego minimamente seguro".
Em entrevista concedida ao JC na última sexta-feira, o advogado Ivan Goffi, que representa a entidade, destacou que a simples concessão da liminar, na prática, já satisfaz o pedido da associação no mérito da ação. "Uma vez feita a desobstrução da via, a sentença só vai ratificar o que foi determinado anteriormente", observa.
A ação foi protocolada pela instituição em 12 de fevereiro, duas semanas após uma reportagem do JC mostrar as más condições da José Vicente Aiello. Em janeiro deste ano, quando ainda era titular da secretaria de Obras, Leandro Joaquim afirmou que a ideia era duplicar a avenida por meio de contrapartida de uma construtora que ergueu cerca de 900 apartamentos naquela região. O projeto, no entanto, travou por conta da necessidade de desapropriações.
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#EDIÇÃO_450 - 27/03/2023

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