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30 de março de 2023

PASSOU EM 1.º

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Bauruense passa em 1.º lugar na residência de ortopedia da USP

Bauruense passa em 1.º lugar na residência de ortopedia da USP

João Pedro Fantin Amaral, 26 anos, também foi aprovado em outras quatro instituições que oferecem especialização na área

João Pedro Fantin Amaral, 26 anos, também foi aprovado em outras quatro instituições que oferecem especialização na área

Por Tisa Moraes | 04/03/2023 | Tempo de leitura: 2 min
da Redação

Por Tisa Moraes
da Redação

04/03/2023 - Tempo de leitura: 2 min

Arquivo pessoal

João Pedro Fantin Amaral em frente ao Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP

O bauruense João Pedro Fantin Amaral, 26 anos, foi aprovado em primeiro lugar na residência de ortopedia da Universidade de São Paulo (SP), na Capital. Para alcançar o feito, dedicou de oito a dez horas por dia para os estudos, durante quatro meses do ano passado, logo após sua formatura no curso de medicina, na Universidade de Araraquara (Uniara).

O resultado de todo o esforço veio no último dia 2 de fevereiro e o jovem já está fazendo a especialização na maior cidade do estado. Opções não faltaram: João Pedro também passou em primeiro lugar na Faculdade de Medicina do ABC e na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas, em quarto na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e em quinto na Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto.

Quando concluir a residência, ele pretende atuar na reabilitação de ombros e cotovelos, área também escolhida por seu pai, o ortopedista Aliomar Ferri Amaral. "Ele é minha grande inspiração", diz.

O residente conta que se formou em medicina no meio do ano passado, trabalhou por dois meses em unidades públicas de saúde de Araraquara, Boa Esperança do Sul, São Carlos e Américo Brasiliense para ter uma reserva financeira.

"Depois, voltei para Bauru, para a casa da minha família, e fiquei exclusivamente me preparando para as provas. Criei minha rotina: acordava 6h30, tomava banho, café e sentava para estudar 7h em ponto, todos os dias. Estudava a parte teórica e reservava umas quatro, cinco horas para fazer provas antigas de residência em ortopedia", descreve.

DISCIPLINA

Tamanha disciplina, segundo ele, foi necessária porque houve aumento do interesse de médicos pela especialização nesta área e, por consequência, elevação da nota de corte da prova, que foi de, no mínimo, 73 acertos de 100 questões. João Pedro respondeu corretamente 78 e, por isso, avançou para a próxima fase, de avaliação de casos clínicos, em que obteve sucesso em 17 das 20 proposições.

Ao fim, houve entrevista e análise de currículo. "Atualmente, as provas de residência são mais concorridas do que alguns vestibulares de medicina. Até por terem sido abertos muitos cursos de medicina no País, a nota para ingresso já não está tão alta. Por outro lado, a residência, que antes era algo facultativo, passou a ser vista pelos médicos como uma obrigação para se inserir no mercado de trabalho. Mas, felizmente, fui aprovado em primeiro lugar", completa.

O bauruense João Pedro Fantin Amaral, 26 anos, foi aprovado em primeiro lugar na residência de ortopedia da Universidade de São Paulo (SP), na Capital. Para alcançar o feito, dedicou de oito a dez horas por dia para os estudos, durante quatro meses do ano passado, logo após sua formatura no curso de medicina, na Universidade de Araraquara (Uniara).

O resultado de todo o esforço veio no último dia 2 de fevereiro e o jovem já está fazendo a especialização na maior cidade do estado. Opções não faltaram: João Pedro também passou em primeiro lugar na Faculdade de Medicina do ABC e na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas, em quarto na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e em quinto na Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto.

Quando concluir a residência, ele pretende atuar na reabilitação de ombros e cotovelos, área também escolhida por seu pai, o ortopedista Aliomar Ferri Amaral. "Ele é minha grande inspiração", diz.

O residente conta que se formou em medicina no meio do ano passado, trabalhou por dois meses em unidades públicas de saúde de Araraquara, Boa Esperança do Sul, São Carlos e Américo Brasiliense para ter uma reserva financeira.

"Depois, voltei para Bauru, para a casa da minha família, e fiquei exclusivamente me preparando para as provas. Criei minha rotina: acordava 6h30, tomava banho, café e sentava para estudar 7h em ponto, todos os dias. Estudava a parte teórica e reservava umas quatro, cinco horas para fazer provas antigas de residência em ortopedia", descreve.

DISCIPLINA

Tamanha disciplina, segundo ele, foi necessária porque houve aumento do interesse de médicos pela especialização nesta área e, por consequência, elevação da nota de corte da prova, que foi de, no mínimo, 73 acertos de 100 questões. João Pedro respondeu corretamente 78 e, por isso, avançou para a próxima fase, de avaliação de casos clínicos, em que obteve sucesso em 17 das 20 proposições.

Ao fim, houve entrevista e análise de currículo. "Atualmente, as provas de residência são mais concorridas do que alguns vestibulares de medicina. Até por terem sido abertos muitos cursos de medicina no País, a nota para ingresso já não está tão alta. Por outro lado, a residência, que antes era algo facultativo, passou a ser vista pelos médicos como uma obrigação para se inserir no mercado de trabalho. Mas, felizmente, fui aprovado em primeiro lugar", completa.

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