Amor eterno.
A morte de Sarah Picolotto dos Santos Grego, de 20 anos, revoltou e comoveu a família da jovem, que morava em Jundiaí. Ela foi brutalmente assassinada após ter sido estuprada por cinco homens em uma adega de Ubatuba.
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O pai de Sarah, que é pastor, publicou neste sábado (16) uma foto da filha nas redes sociais, em uma publicação sobre o luto.
“Te amaremos até a eternidade”, escreveu Leonardo Santos. Na imagem, um texto diz que os familiares e amigos sentirão “eternamente a falta” da jovem. “Guardaremos para sempre em nós o amor e as memórias que ela nos deixou”.
Os pais da jovem também agradeceram “o carinho e a solidariedade de todos neste momento de dor”.
O prefeito de Jundiaí, Gustavo Martinelli (União Brasil), se pronunciou nas redes sociais sobre o crime. Em nota de pesar, o chefe do Executivo municipal manifestou “profunda tristeza e indignação” pelo “brutal assassinato” de Sarah.
“Me solidarizo com os pais de Sarah, dedicados servidores da nossa Rede Municipal de Educação, e me coloco à disposição da família”, disse ele, que também destacou a necessidade de que o caso seja apurado com rigor e urgência, para que a Justiça seja feita.
Alessandro Neves Santos Ferreira, de 24 anos, confessou ter matado a jovem e indicou à polícia a localização do corpo, na última sexta-feira (15). Em depoimento, ele disse que a jovem foi estuprada por cinco homens em uma adega de Ubatuba. A violência sexual teria sido filmada pelos agressores. A informação foi divulgada em primeira mão por OVALE.
Sarah passava uns dias em Ubatuba e estava desaparecida desde 9 de agosto, quando foi encontrada morta na sexta, enterrada em uma área de mata próxima a uma cachoeira no bairro Rio Escuro.
Por determinação da Justiça, mesmo após ter confessado o crime, Alessandro foi solto na sexta-feira. O Ministério Público vai recorrer da decisão.
De acordo com a polícia, Alessandro relatou que Sarah estava em uma adega, do bairro Rio Escuro, e que chegou ao local por volta de 23h, de domingo (10). Ele diz que, até então, “estava somente ela (Sarah) de mulher e mais homens”.
Ele relata os cinco homens teriam abusado da jovem. Ela teria sido obrigada a fazer sexo oral nos cinco. A delegada questiona se o ato praticado foi voluntário, mas Alessandro disse que "nada foi voluntário". A polícia teria vídeos do que aconteceu neste momento.
Após o abuso, segundo Alessandro, Sarah o acompanhou até a casa dele, onde teriam tido uma relação sexual. Na sequência, teria ocorrido uma briga entre eles e Alessandro, sob efeito de bebidas e drogas, a enforcou e depois enterrou o corpo.
O Ministério Público informou neste sábado (16) que vai recorrer da decisão da Justiça, que libertou Alessandro.