29 de novembro de 2024
RECURSO BILIONÁRIO

Governo de SP assina contrato para financiar Trem Intercidades

Por Flávio Paradella | Especial para a Sampi Campinas
| Tempo de leitura: 2 min
Divulgação/Governo de SP
O projeto do TIC prevê um trajeto expresso de 101 quilômetros, com previsão de conclusão para 2031.

O Governo de São Paulo firmou nesta sexta-feira (29) um contrato de financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no valor de R$ 8,15 bilhões para projetos de infraestrutura no estado. Entre as iniciativas contempladas está o Trem Intercidades (TIC), que ligará Campinas a São Paulo, com uma parada em Jundiaí. A primeira fase do TIC receberá R$ 3,2 bilhões do montante total.

O anúncio foi feito durante cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, com a presença do governador Tarcísio de Freitas e autoridades como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin. O projeto do TIC prevê um trajeto expresso de 101 quilômetros, com previsão de conclusão para 2031.

Além do TIC, o pacote de financiamento inclui recursos para o trecho norte do Rodoanel (R$ 1,35 bilhão) e a compra de 44 novos trens para a Linha 2-Verde do Metrô, em São Paulo (R$ 3,6 bilhões).

Impacto regional

O projeto do Trem Intercidades é apontado como uma tentativa de melhorar a mobilidade entre Campinas e São Paulo, reduzindo o tempo de viagem para 64 minutos. A concessão da Linha 7-Rubi da CPTM, que integra o plano, também prevê a modernização das estações ao longo do trajeto.

Entretanto, o TIC enfrenta o desafio de cumprir prazos e evitar atrasos que possam comprometer sua operação. Até o momento, a previsão é que o trem de média velocidade comece a funcionar em 2031.

Outras iniciativas

O contrato de financiamento também garante recursos para concluir o trecho norte do Rodoanel, que conectará rodovias importantes ao redor da capital paulista, e para a expansão da Linha 2-Verde do Metrô, que deve ganhar novos trens para atender à demanda crescente.

Os projetos fazem parte da estratégia do Governo de São Paulo de priorizar a infraestrutura, mas dependem da execução dos contratos e da superação de entraves financeiros e técnicos.