O atual sorriso do pequeno Marcelo, de 7 anos, é reflexo da gratidão em poder viver. Quem vê a alegria da criança, correndo e brincando como qualquer menino da sua idade, não imagina a batalha que ele enfrentou pouco depois de nascer, quando tinha somente 36 semanas de vida.
Marcelo veio ao mundo pesando apenas 1,6 kg e, desde os primeiros dias, apresentou crises respiratórias severas. Após muitos exames e dias de incerteza, foi diagnosticado com uma condição rara e grave chamada Tetralogia de Fallot, uma malformação cardíaca que afeta o fluxo sanguíneo do coração. Aos nove dias de vida, a saturação de oxigênio de Marcelo despencou para 23%, quase resultando em óbito.
Naquele momento, o pediatra Dr. Marcos Breno de Oliveira Santos, do Grupo Santa Casa de Franca, percebeu a gravidade da situação e agiu rapidamente. Foi feito um ecocardiograma que revelou a malformação. A partir deste momento, Dr. Marcos e a enfermeira supervisora Naiara Marques solicitaram transferência para um hospital especializado em Ribeirão Preto. Graças à agilidade e ao comprometimento de todos, Marcelo foi transferido a tempo.
Em Ribeirão Preto, a criança passou por uma cirurgia cardíaca complexa. No entanto, o procedimento trouxe complicações sérias: Marcelo sofreu uma parada cardíaca de 10 minutos e teve uma crise convulsiva. Além disso, um de seus rins paralisou, e ele desenvolveu um derrame pulmonar, o que agravou ainda mais sua condição. A equipe médica estava preparada para o pior, incluindo a possibilidade de paralisia cerebral, caso ele sobrevivesse.
Apesar de todas as adversidades, Marcelo mostrou sua força. Após seis dias no CTI, ele começou a reagir, abrindo os olhos e respondendo aos estímulos. Com 15 dias, foi liberado para casa, surpreendendo a todos por não precisar de medicação contínua para o coração. Hoje, faz apenas acompanhamentos anuais, com excelente evolução.
Como forma de agradecimento, a autônoma Flávia Pimenta Silva, 39 anos, mãe de Marcelo, fez questão de voltar ao hospital para presentear com chocolates os dois profissionais que tiveram um papel decisivo na vida de seu filho: o Dr. Marcos e a enfermeira Naiara. Emocionada, Flávia relembra os momentos difíceis e a dedicação da equipe. “O Dr. Marcos e a Naiara foram essenciais. Eles salvaram a vida do meu filho e nos apoiaram nos momentos mais difíceis. Somos eternamente gratos por tudo o que fizeram.”
"Cada vez que vejo o Marcelo sorrindo, lembro de tudo o que passamos. É uma felicidade imensa ver o quanto ele é forte e saudável hoje. Depois de tudo o que enfrentou, ele é uma verdadeira prova de superação e força. Ele lutou a todo momento pela vida”, completa a mãe.
O encontro entre Marcelo, Flávia, Dr. Marcos e Naiara foi marcado por muita emoção. Para o médico e a enfermeira, receber o presente foi mais do que um gesto simbólico. Foi uma lembrança de que, além da técnica e da ciência, o carinho e o cuidado com os pacientes fazem toda a diferença.
A história de Marcelo é uma prova de que a união entre tecnologia, expertise médica e carinho humano pode transformar vidas. A equipe do Grupo Santa Casa de Franca foi fundamental nessa jornada de superação, mostrando que, com dedicação, é possível reverter até os quadros mais críticos.
O Grupo Santa Casa de Franca, referência regional de urgência e emergência em média e alta complexidade, envolve três unidades hospitalares: Hospital Geral, Hospital do Câncer (Unidade Oncológica), Hospital do Coração (Unidade Coronariana), além de um Centro de Reabilitação com atendimento multidisciplinar.
A entidade também atua como OSS (Organização Social de Saúde) e administra os AMEs (Ambulatórios Médicos de Especialidades) das cidades de Franca, Taquaritinga, Casa Branca, Campinas, Vale do Jurumirim, São Carlos e Ribeirão Preto.
Sendo a única instituição de referência terciária do SUS em toda a região, atende a 22 municípios do DRS-VIII (Departamento Regional de Saúde), incluindo Franca - o que abrange uma população estimada em mais de 700 mil habitantes.