O presidente Joe Biden anuncio neste domingo (21), em mensagem postada na rede social X, que vai abandonar a corrida eleitoral para a reeleição. Nas últimas semanas, o presidente vinha sendo pressionado a declinar da candidatura, em razão de sua idade avançada -- ele tem 81 anos, é o presidente mais velho da história americana.
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Biden informou que cumprirá o seu mandato até janeiro de 2025.
"Foi a maior honra da minha vida servir como seu presidente. E embora tenha sido minha intenção buscar a reeleição, acredito que é do melhor interesse do meu partido e do país que eu me afaste e me concentre exclusivamente em cumprir meus deveres como presidente pelo restante do meu mandato", escreveu Biden.
A pressão para que Biden desistisse da candidatura se agravou após o primeiro debate presidencial, no final de julho, em que ele teve um desempenho desastroso, catastrófico contra o republicano Donald Trump. A capacidade cognitiva de Biden foi colocada em xeque.
Apesar da pressão, Biden resistia à pressão e mantinha o discurso de que seria o candidato democrata, dizendo que já tinha vencido Trump uma vez e o faria novamente. Neste domingo, porém, ele anunciou a desistência. A decisão vinha sendo defendida por democratas e até, em editoriais, por jornais como o The New York Times.
No partido, inclusive entre nomes como o ex-presidente Barack Obama e a ex-líder da Câmara Nancy Pelosi, havia o entendimento de que com Biden na disputa não seria possível derrotar Trump.
O Partido Democrata ainda não anunciou quem será o novo candidato à Casa Branca. O nome mais cotado é de Kamala Harris, vice-presidente dos EUA.