Após o feriado de Nossa Senhora Aparecida, nessa quinta-feira, 12, quando foi comemorado também o Dia das Crianças, o calendário reserva a - temida por muitos - sexta-feira 13. Várias superstições acompanham o dia: mau olhado, dia de azar, cruzar com gato preto na rua ou quebrar um espelho. Mas, como surgiram essas lendas?
Acompanhe abaixo curiosidades que acompanham a sexta-feira 13:
Origem das lendas
Uma das principais teorias está relacionada com o Cristianismo e a morte de Jesus Cristo. Isso, porque sua crucificação aconteceu em uma sexta-feira. Na última ceia, eram 13 pessoas - ele e mais 12 discípulos. Juntando a data de sua morte e o número de pessoas na refeição, temos a famosa sexta-feira 13.
Já a mitologia nórdica, diz que Odin - pai dos deuses - teria dado uma festa com 12 pessoas. Loki, deus da enganação, fogo e discórdia, não teria sido convidado. Mas ele foi ao local e causou grande caos. Associou-se assim o número 13 ao azar e a discórdia.
Há histórias que dizem que as superstições foram reforçadas pelo escritor Thomas Lawson, em 1907, após o lançamento do livro Sexta-Feira 13. Tempos depois, na década de 1980, vários filmes foram feitos sobre o assunto, que continua até os dias de hoje.
Lendas
1. Cruzar com gato preto
A lenda surgiu na Idade Média, quando se achava que cruzar com um gato preto era sinal de mau agouro. Só não vale maltratar os animais, já que não passa de uma história de terror criada.
2. Passar embaixo da escada
A escada é um símbolo de subida, então passar embaixo dela pode ser considerado para muitos como um sinal de azar, de decaída.
3. Quebrar um espelho
A lenda surgiu com as videntes gregas, que viam a sorte da pessoa em uma superfície espelhada. Se a superfície quebrasse, seria sinal de morte. A história foi adotada pelos romanos, até evoluir para sete anos de azar.
4. Não deixar um chinelo virado
Uma das lendas urbanas mais famosas é que se deixar um chinelo virado, a mãe morre. Os boatos começaram na década de 1960 e estão mais associados à limpeza - não andar com um sapato sujo na rua - do que com a morte de um parente querido.