A Unimed de Birigui convocou assembleia com os 126 médicos cooperados para deliberarem sobre excluir ou reconsiderar a decisão de desligamento do médico Cleudson Garcia Montalli do quadro de cooperados.
O edital com o chamamento dos profissionais saiu publicado nesta sexta-feira (15). A necessidade de convocar a assembleia para debater o assunto se deve ao artigo 35 do Estatuto Social da empresa, e ocorrerá em três sessões no dia 28 de setembro.
O desligamento de Montalli chama a atenção por todo o histórico de condutas em 2022, quando o anestesista foi apontado como líder de uma organização criminosa acusada de desviar R$ 500 milhões por meio de Organizações Sociais de Saúde, tendo sido condenado a cerca de 200 anos de prisão na operação Raio-X em processos nas comarcas de Birigui e Penápolis, segundo divulgou a imprensa nacional.
Sentença proferida pelo juiz Marcelo Yukio Misaka, da Primeira Vara Criminal de Penápolis, também determinou o pagamento de R$ 947.960,00 como indenização ao município de Penápolis.
Montalli entrou com recursos para reverter a pena e recebeu concessão de prisão domiciliar humanitária, alegando problemas de saúde. Na ocasião, a decisão foi do STF (Supremo Tribunal Federal) e partiu do ministro Gilmar Mendes.