Álvaro Azzuz tem alta movimentação, pacientes no chão e falta de água nesta terça

A manhã desta terça-feira, 21, começou caótica para quem precisou de atendimento no Pronto-Socorro "Dr. Álvaro Azzuz". Com mais de 100 pessoas aguardando atendimento, pessoas sentadas no chão, cadeiras sem encosto e falta de água no bebedouro, pacientes também reclamaram da demora do atendimento.

A auxiliar de fábrica Maria Lucia Fernandes, de 58 anos, está com uma infecção de urina, saiu do trabalho às 8 horas para conseguir atendimento e só foi atendida às 12 horas. "É um horror, muita gente, nem tem água no bebedouro, tem pessoas sentadas no chão. Estamos passando mal, e não brincando", disse Maria Lúcia.

Um casal que aguardava atendimento sentado no chão, estava lá há quase duas horas. "Chegamos aqui e não tinha onde sentar, as poucas cadeiras que estavam vazias não tinham encosto e ficamos com medo de sentar e cair", comentaram.

O sapateiro João Costa chegou ao pronto-socorro às 7 horas para levar sua mãe para atendimento. Ele compreende a demora do atendimento, devido à lotação, porém diz que acha que um dos motivos da demora dos procedimentos dentro do pronto-socorro é a má divisão de enfermeiros por setores. "Aqui no acolhimento tem quatro enfermeiros e lá dentro para medicação tem apenas dois. Aí demora tanto para ser atendido pelo médico, quanto para receber a devida medicação", contou.

Outro lado
O GCN acionou a Secretaria de Saúde do município, que informou que durante o período da manhã, foi executado o conserto emergencial de um cano em um dos sanitários, o que provocou o fechamento do registro de água no Pronto-Socorro. E comunicou que já foi restabelecido o funcionamento dos bebedouros e sanitários. Também esclareceu que a manutenção das cadeiras é feita periodicamente e que estão trabalhando para o dimensionamento de pessoal, de acordo com a demanda registrada.