Justiça condena 2 réus da Operação Raio X que atuaram na região

Justiça condena 2 da Operação Raio X que atuaram na região

A Justiça paulista condenou  dois réus acusados de integrar uma organização criminosa investigada pela Polícia Federal  por desvios de recursos públicos em contratos mantidos com Prefeituras de 17 cidades do país. Entre elas estão Araçatuba, Birigui e Penápolis. Isso ocorreu na época da compra dos kits de combate à Covid. Foram sentenciados Hugo César Felix Andrade a 7 anos de reclusão, no regime semi aberto, e Maria Paula Loureiro de Oliveira a 6 anos de reclusão, no regime semi aberto também. Eles tiveram parte dos bens bloqueados e poderão recorrer em liberdade.

De acordo com a sentença da Justiça, os dois usavam uma OS (Organização Social) que atuou na área da saúde nos estados de São Paulo e Paraíba, que arrecadou R$ 2 bilhões e desviou R$ 500 milhões. Em 2020, 9 réus da da Operação Raio X já haviam sido condenados pela Justiça de Penápolis.

Em 2020, mandados de prisão preventiva foram expedidos pela 1ª Vara de Carapicuíba e cumpridos por equipes da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Araçatuba e Bauru.

Além das quatro prisões, foi encaminhado um mandado de prisão preventiva para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Lavínia. O alvo é uma pessoa que já cumpre pena na instituição.

Investigações apontaram que a organização criminosa era liderada pelo médico Cleudson Garcia Montali.

O anestesista foi diretor em várias unidades de saúde e chegou a ser homenageado com o título de cidadão emérito nos municípios de Birigui e Agudos .

Outro lado

A Prefeitura de Araçatuba  alego  que não se trata de condenação envolvendo a Administração, que nada tem a ver com o caso, conforme prova a sentença judicial.  "Cabe aos réus se explicarem à Justiça", disse a assessoria de imprensa.

Já as Prefeituras de Penápolis e Birigui não responderam aos e-mails encaminhados pela reportagem