27 de dezembro de 2024
Protestos

Pelo menos 47 pontos em rodovias estão interditados; 3 na região de Araçatuba

Por | Da Redação
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Reprodução/Diário do Rodrigo Lima
Protesto no trecho urbano da BR-153, em Rio Preto, pela manhã

Diversos trechos de rodovias brasileiras amanheceram nesta segunda-feira, 31, interditados e algumas até com registro de engarrafamentos depois que caminhoneiros que apoiam o presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado nas urnas por Luís Inácio Lula da Silva (PT), neste segundo turno das eleições 2022, decidiram bloquear parcialmente algumas estradas. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), 47 trechos permaneciam com pontos de interdição.

Na região há três pontos afetados pelas manifestações: SP 300 Via Rondon km 517 (Birigui), SP 425 Assis Chateaubriand km 285 (Penápolis) e km 329 (Clementina). Há previsão de manifestação também em Alto Alegre (SP-419).

Segundo a Polícia Rodoviária, no km 517 em Birigui uma faixa de rolamento está interditada, enquanto a outra está liberada.

Na BR-153, rodovia Transbrasiliana, perímetro urbano de Rio Preto, houve protesto na parte da manhã. Manifestantes incendiaram pneus, mas o ato já foi completamente debelado.

Conforme o Correio Braziliense, foram feitas barricadas com pneus e provocadas interdições em 11 estados e no Distrito Federal. Foram registrados pontos de interdição no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Pará, Goiás e São Paulo, além do DF.

Em nota, a Polícia Rodoviária Federal disse que está negociando para liberar os pontos interditados sem interferir no direito de manifestação.

A PRF também informou que acionou a Advocacia Geral da União (AGU) para conseguir liberar as estradas por meio de expedição de mandado judicial. "Desde ontem, quando surgiram as primeiras interdições, a PRF adotou todo as as providências para o retorno da normalidade do fluxo, direcionando equipes para os locais e iniciando o processo de negociação para liberação das rodovias priorizando o diálogo, para garantir, além do trânsito livre e seguro, o direito de manifestação dos cidadãos, como aconteceu em outros protestos", diz nota da corporação.