Autoestima, algo que norteia a vida das pessoas e que segundo o dicionário é a satisfação com sua identidade, pessoa dotada de confiança. Mas isso é algo que pode ser mudado por algumas situações que acontecem no decorrer da vida das pessoas e que essa confiança fica balançada.
E uma das situações que pode levar a esse abalo, são as finanças, seja ela pessoal ou familiar. Mas como e até que ponto a saúde financeira afeta a autoestima de uma pessoa?
Simples. Como a autoestima está ligada a satisfação, quando ocorre um desajuste em alguma área de sua vida a pessoa perde essa satisfação. E a área financeira é uma grande contribuinte para esse declínio pessoal, onde a pessoa se vê diante de uma situação do qual ela perdeu o controle. Quando uma mulher perde o emprego após uma gravidez e muitas vezes não consegue retornar o mercado de trabalho.
Quando uma mulher perde um cargo ou promoção para um homem com as mesmas habilidades. Quando é agredida em sua dignidade como pessoa por escolhas que ela fez, quando fica doente dependente de outras pessoas. Quando ela não consegue se recolocar no mercado de trabalho por causa da idade, onde somente as mais jovens tem acesso à determinada vaga.
Quando ela se vê com as mãos atadas e não encontra solução para os problemas que vão chegando.
A autoestima vai ficando cada vez baixa ao ponto dessa mulher se esquecer de que ela tem capacidade para mudar a situação. Ela se sente incompetente, inadequada, impotente e com isso vai perdendo a sua essência, não liga mais para cuidar da aparência chegando ao ponto de não cuidar nem da saúde.
E com a autoestima baixa ela perde a si mesma num mar de tristeza, num poço de auto piedade e nem mais se olha.
São tantas as campanhas para ajudar as pessoas e no entanto nem sempre são assertivas,pois muitas vezes quem está de fora não tem consciência da gravidade da situação.
Essas mulheres só terão a auto estima elevada quando houver trabalho para que ela tenha liberdade financeira e dignidade.
Helena Abel é coach de mulhares