Com 2020 se aproximando é sempre bom começarmos a mostrar que políticos devem ser tratados como inimigos em primeira análise, pois na melhor das hipóteses, eles serão inócuos. Não há político bom! Há político que entrega o que lhe é obrigação entregar!
Adam Smith, no capítulo 3 de seu segundo volume do "A riqueza das Nações: investigação sobre sua natureza e suas causas", pacificou assim: "As grandes nações não são jamais empobrecidas pela prodigalidade e má conduta privada, embora sejam, por vezes, pela pública. A receita pública inteira, ou quase toda, é, na maioria dos países, empregada no sustento de mãos improdutivas".
Sim, leitor, só existe um caminho para a tão falada prosperidade local de nossa sociedade, a liberdade do indivíduo e a limitação do governo. Smith deixa claro que o Estado nada produz, e que, portanto, todo dinheiro que o sustenta é um dinheiro desperdiçado. E como limitar o poder governamental para permitir que ocorra o crescimento econômico? Precisamos lutar e eleger candidatos que tenham em sua história de vida a luta contra o agigantamento estatal.
Estamos próximos daquela época em que surgem de tudo quanto é bueiro sujo políticos que começarão a prometer o "canto da sereia" aos menos instruídos. Prometerão crescimento dos empregos e da renda para todos e, concomitante a isso, ainda oferecerão "gratuitamente" saúde e educação de qualidade. É preciso que as pessoas com um pouco mais de inteligência e percepção lógica ajudem a população a entender que não existe nada gratuito naquilo que o estado oferece.
É necessário que de forma bem simples nós todos possamos divulgar que existe uma escolha a ser feita: Ou todos aceitam a introdução de um livre mercado, com a geração de emprego e renda, e as responsabilidades disso no indivíduo, ou cada vez mais veremos a necessidade de assistencialismo até o ponto de todos estarem lá precisando de um prato de comida a um real, porém sem ninguém gerando riqueza para prover o estado a subsidiar tal refeição. É hora de acordarmos e pararmos de hipocrisias infantis e deixar o mercado soberano e limitar o estado a sua sina de diminuir até o mínimo possível ou até seu desaparecimento.
Rodrigo Andolfato é membro do Instituto Liberal da Alta Noroeste - Ilan