21 de dezembro de 2025
Artigo

Educação emancipatória - Bruno Raphael de Souza

Por Redação |
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Em nosso espaço de reflexão, toda semana, temos discutido os mais diversos aspectos da educação. Sempre defendemos que ela, a educação, é o principal pilar da sociedade. Sem aprender a ler, a contar e a pensar, nenhum cidadão chega à fase adulta com capacidade para ser um juiz, um empresário de sucesso ou um profissional capacitado.

Desta forma, quero falar hoje especificamente sobre o papel da escola como espaço de emancipação do ser humano.

O mundo atual, marcado pelo avanço científico e tecnológico, abriu caminhos para novas relações culturais, sociais e econômicas que não podem ser negligenciadas pelas nossas escolas. Ao mesmo tempo em que as salas de aula devem ser reinventadas com o uso das novas tecnologias, as escolas também precisam se munir de um sistema pedagógico que permita a seus estudantes desvelar ativamente a realidade na qual está inserida.

A educação é um processo que envolve valores, transmissão e construção de relações sociais e, por isso precisa estar voltada para as transformações culturais da sociedade. Acreditamos que para que as práticas educacionais, na escola, possam estar voltadas à altura do nosso tempo e serem de fato inclusivas, precisam ser efetivamente emancipatórias, que suscitem processos de conscientização, compreensão crítica e participação, sendo uma instituição realmente inclusiva. Para tanto, precisamos refletir o papel do professor e da escola como importantes e fundamentais agentes de formação, de inclusão educacional e social. A emancipação intelectual e funcional das futuras gerações depende da educação que elas receberem hoje. Que a escola dê aulas sobre voo, e não seja uma cortadora de asas.

Bruno Raphael de Souza é empresário