O ex-jogador de futebol Roni Flávio Mantovam, 39, que é irmão do educador de 32 anos, que teria sido agredido pelo filho do vereador José Fermino Grosso (DEM), rebateu ontem, em entrevista à Folha da Região, as declarações do parlamentar e afirmou que o democrata participou da agressão após um jogo de futebol realizado no último sábado (15).
Segundo Mantovam, o vereador começou a briga, dando um soco em seu irmão, que estava indefeso, segurando duas bolsas pesadas. Mantovam disse que, no momento em que seu irmão perdeu o equilíbrio, o filho de Fermino começou a agredi-lo. De acordo com Mantovam, ele e seu irmão estavam no vestiário e viram a confusão no campo de futebol. Porém, o educador teria ido até seu carro para voltar para casa, quando teria sido agredido pelo vereador e seu filho.
Mantovam disse que nem ele, nem seu irmão, têm interesse de utilizar o que ocorreu politicamente. “A gente não quer nada de política, não. A gente quer justiça”, afirmou Mantovam. Ele também negou que sua mãe agrediu Fermino com uma cadeira, durante uma sessão da Câmara de Birigui.
NEGOU NOVAMENTE
À reportagem, Fermino voltou a negar que agrediu o educador. “Não bati em ninguém e tenho testemunhas. Ele (Mantovam) vai ter que provar que agredi o irmão dele. A versão dele é mentirosa. Ele tem que falar a verdade. Como profissional, ele sabe que não pode fazer isso”, afirmou o vereador.
Fermino falou que Mantovam e o irmão dele fizeram gestos obscenos para a torcida. Além disso, o democrata disse que se trata de uma briga de família, já que ele é irmão do educador e do ex-jogador de futebol.
O democrata reafirmou que foi agredido com uma cadeira pela mãe deles. “Eles têm bronca de mim desde a época daquela sessão”, disse Fermino.