ESCLARECIDO

Aracanguá: pescador confessa morte de idoso em bar fechado

Por Guilherme Renan | Especial para a Folha da Região
| Tempo de leitura: 2 min
Divulgação
Jovem pescador confessa crime e afirma ter agido em legítima defesa após ser ameaçado pela vítima
Jovem pescador confessa crime e afirma ter agido em legítima defesa após ser ameaçado pela vítima

A Polícia Civil de Santo Antônio do Aracanguá elucidou, em tempo recorde, o homicídio que tirou a vida de José Belizário Vieira, de 71 anos, conhecido como “Zé Mãozinha”. O crime ocorreu na noite do último domingo (20), em frente a um bar na região central da cidade. A vítima chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade de saúde local.

No dia do crime, agentes da Polícia Civil e da Polícia Militar estiveram no local, mas a ausência de câmeras de segurança e de testemunhas dificultou a identificação imediata do autor. Um suspeito chegou a ser localizado dormindo em sua residência, mas, após perícia técnica nos objetos encontrados com ele, não foram detectados vestígios que o ligassem ao homicídio. Ele foi ouvido e, em seguida, liberado.

Investigação e inquérito

Sob o comando do delegado Dr. Ewerton Teodoro Bolsoni, a equipe intensificou as investigações e, com base em imagens de câmeras de segurança nas proximidades, conseguiu identificar um jovem pescador de 25 anos como o verdadeiro autor do crime.

Intimado, o suspeito compareceu à delegacia na manhã da última terça-feira (22), onde confessou o homicídio, alegando legítima defesa. Segundo seu depoimento, ele vinha sendo ameaçado por “Mãozinha” em ocasiões anteriores, sempre envolvendo o uso de facas. No domingo, ao passar em frente ao bar conhecido como "Bar do Repolho" ? que estava fechado ?, viu a vítima sentada na calçada. Ainda conforme o relato, José Belizário teria se levantado e avançado contra ele com uma faca, dizendo: “É agora que eu vou te pegar, vou te dar o troco.”

De acordo com o depoente, ele conseguiu desarmar a vítima e, ao reagir, acabou desferindo um golpe com a mesma faca no tórax de José Belizário, fugindo em seguida. A arma do crime foi abandonada em um terreno baldio e posteriormente entregue à polícia.

Resposta rápida

Após prestar depoimento, o pescador foi liberado, já que o flagrante não foi caracterizado. Ele responderá ao inquérito em liberdade, enquanto as investigações seguem para esclarecer todos os detalhes do caso.

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