FATALIDADE

Advogado denuncia ataques contra restaurante após morte de jovem

Por Guilherme Renan | Especial para a Folha da Região
| Tempo de leitura: 2 min
Shamô Sushi / Divulgação
Proprietários sofrem represálias e ataques após especulações sobre a morte de jovem
Proprietários sofrem represálias e ataques após especulações sobre a morte de jovem

Um restaurante de culinária japonesa, localizado no centro de Araçatuba, tem enfrentado represálias após a morte da jovem Bárbara Celloni, de 25 anos. Ela teria passado mal um dia após consumir alimentos no estabelecimento. No entanto, segundo relatos, o restaurante operava normalmente no dia dos fatos, atendendo diversos clientes, incluindo uma criança que compartilhou a mesma refeição. Nenhum dos demais clientes apresentou sintomas ou qualquer mal-estar após a alimentação.

Durante uma sessão na Câmara Municipal, um vereador que também é médico afirmou ter atendido a paciente e, como profissional da saúde e integrante do Legislativo, questionou a administração municipal sobre a realização de vistorias da Vigilância Sanitária nos estabelecimentos alimentícios da cidade. A resposta do Executivo ainda está pendente.

Segundo os proprietários, é de conhecimento público que o restaurante foi submetido a inspeções da Vigilância Sanitária em diferentes dias e horários. Das três vistorias previstas para a conclusão do procedimento investigativo, duas já foram realizadas. Em ambas, teria sido constatado que o estabelecimento mantém um rigoroso controle de higiene, incluindo o recebimento semanal de salmão, armazenado em recipientes térmicos com gelo. "Até o momento, não há qualquer comprovação de que a morte da jovem tenha relação com o consumo de alimentos no restaurante, sendo considerada, até então, uma fatalidade.", dizem

Ataques e represálias

Segundo o advogado do restaurante, Sérgio Henrique Matheus, os proprietários do estabelecimento têm sido alvo de ataques e da disseminação de informações inverídicas. O restaurante, que opera desde 2020, sempre primou pela qualidade no atendimento e pelos padrões de higiene.

O advogado relatou ainda que, além das ofensas direcionadas aos proprietários, o filho do casal, uma criança de dez anos, foi vítima de hostilidades na escola.

"É inadmissível esse tipo de comportamento, independentemente de quem o pratica. Não há nenhum fato confirmado que relacione o restaurante à fatalidade ocorrida. Infelizmente, algumas pessoas espalharam informações falsas para se promover, e agora até uma criança está sendo alvo de retaliações. Todos os responsáveis serão identificados e responsabilizados na forma da lei", declarou.

Diante da repercussão do caso, a defesa do restaurante informa que tomará medidas judiciais cabíveis contra qualquer forma de difamação e ataques injustificados. O estabelecimento segue colaborando com as autoridades e reforçando seu compromisso com a segurança alimentar e o bem-estar de seus clientes.

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